quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dilemas entre negócios convencionais e marcos regulatórios "verdes" no Brasil

Ainda não é uma atitude geral, mas algumas instâncias de governos (estaduais e/ou municipais) começam a multar pesadamente as grandes empresas por descumprimento das leis de reciclagem já aprovadas.

Na capital paulista, empresas da área de bebidas e de petróleo e gás foram multadas por descumprirem a lei que obriga as empresas a recolher 50% das embalagens que usam em seus produtos.
No Paraná, as maiores fabricantes de lâmpadas no país também receberam pesadas multas por não darem destinação correta a seus produtos.
Certas ou erradas, as regulações estão avançando e as multas demonstram que as empresas tentam resistir a elas. Por que não repensar o negócio e verificar onde existem novas oportunidades? A Tetrapak já fez isso internacionalmente e hoje consegue reutilizar 25% dos materiais reciclados em sua produção, além de ter criado toda uma cadeia produtiva que gera renda e trabalho pela coleta, separação e reutilização dos elementos que compõem a embalagem. É da empresa a invenção da tecnologia de plasma que separa o alumínio, o papel e o plástico, dando destinação correta a cada um deles.
Por que resistir aos marcos regulatórios? Não é melhor participar para melhorá-los, pensando em toda a sociedade?

Comentário feito por Ricardo Young em 14 de setembro de 2009, no boletim Responsabilidade Social do programa CBN Total, transmitido pela rádio CBN FM às segundas, quartas e sextas-feiras, às 15 horas. Clique aqui para ouvir.

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