sexta-feira, 8 de julho de 2011

Falando francamente sobre consumo e consumismo, por Vilmar Berna* :

“É preciso coragem para persistir nos caminhos da mudança e valorizar escolhas diferentes das que trouxeram a humanidade à beira do colapso.”

Somos, por natureza, seres consumidores e estamos no topo da cadeia alimentar. Logo, consumir é nosso destino natural, o problema são os excessos. Excesso de gente, que já está demais e que continua se multiplicando globalmente, embora se reduza em diversos países e regiões. Cada boca que nasce demanda mais recursos naturais, que não são infinitos. Mas existe um excesso ainda pior: o da desigualdade social, que permite que uns poucos possam se apropriar de mais recursos que a maioria. Ou seja, não adiantará muito diminuir o excesso de gente sem também diminuir a ganância.

O mundo atual se construiu em torno da falsa idéia de que o mercado será capaz de suprir as necessidades humanas a ponto de aceitarmos a organização da sociedade em classes sociais em razão do poder de consumo. Quem pode consumir muito pertence às classes altas; os remediados, à classe média; e os pobres, às classes baixas. A reboque do conceito do poder aquisitivo, surge quase que naturalmente a falsa noção de que os que têm muito são mais importantes e com mais direitos do que os que não tem, e isso é absolutamente falso, pois somos todos iguais em dignidade e direitos. O mercado só consegue ser solução para os que têm dinheiro. Para os demais, é preciso políticas públicas.

O problema não está só no colapso ambiental, mas no colapso ético e moral que nos põe em risco enquanto humanidade e civilização muito antes de desaparecermos enquanto espécie. Se as pessoas aceitarem a idéia de uma sociedade que valoriza o dinheiro acima dos valores humanos, acumular riquezas pode tornar-se um fim em si mesmo em vez de meio de vida. Aliás, a própria idéia de vida pode se empobrecer a ponto de resumir-se em produzir numa ponta e consumir na outra. Bem longe da idéia de viver em abundância e plenamente. Em vez de nos tornarmos mais solidários e cultivarmos bons valores e cidadania, acabaremos valorizando muito mais o individualismo, o materialismo, a competição desmedida e a insensibilidade com os menos favorecidos.

E tudo isso baseado numa mentira – a de que, se todos alcançarem os mesmos padrões de consumo dos mais ricos, será possível haver recursos naturais para todos. Fazer com que todos acreditem nessa mentira é conveniente para os que dominam e controlam os recursos e as riquezas, pois, em vez de exigir mudanças, as pessoas irão querer que tudo continue como está, na esperança de que um dia chegará a sua vez e que só não chegou ainda por que não foram suficientemente capazes ou merecedores. Não é de se admirar que seja tão difícil ser sustentável e compatibilizar progresso e meio ambiente. Mas não é impossível.

Não só outro mundo é possível como já vemos por todos os lados os sinais de mudança. Por mais que alguns gostem de se iludir com falsas promessas de consumo, eles percebem os sinais de esgotamento do planeta. Um novo mundo já está nascendo do velho mundo. O que assistimos são as dores do parto.

Precisamos é de coragem para persistir nos caminhos da mudança e valorizar escolhas diferentes das que trouxeram a humanidade à beira do colapso.

Não temos de comprar tudo o que vemos nas prateleiras. Não temos de acreditar em tudo o que se diz nas propagandas e devemos duvidar das informações tendenciosas, mentirosas e manipuladores. Não temos de seguir a moda e descartar um produto que ainda serve. Não precisamos de nenhum bem de consumo para amar e ser amados, para ser felizes ou para nos sentirmos importantes e reconhecidos socialmente.

Da mesma maneira que temos a liberdade de consumir o que nosso dinheiro ou crédito a perder de vista nos permite, também temos a liberdade de recusar o consumo desperdiçador de recursos. Podemos escolher consumir criteriosamente, apenas para atender a necessidades objetivas e realmente necessárias, preferir produtos socioambientalmente responsáveis, recicláveis, que fortaleçam as cadeias produtivas locais e a criatividade de nossos trabalhadores e artesãos. Podemos consumir de maneira planejada, em vez de agir por impulso. Temos o poder de dizer sim e também de dizer não. Somos nós o poder do mercado.

Não foi o consumismo que nos fez assim. Ele apenas aproveitou a oportunidade por agirmos dessa forma e encheu as lojas e prateleiras e nossos sonhos e desejos de bugigangas e objetos que no final podem nem ser tão importantes para vivermos uma vida plena e feliz.
Os inimigos não estão fora de nós. Para resolvermos a crise socioambiental em que nos metemos, teremos de ter a coragem de admitir que somos uma parte importante do problema - e também da solução.

* Vilmar Berna é escritor e jornalista, editor da Revista do Meio Ambiente e do Portal do Meio Ambiente.

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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cientistas climáticos fazem campanha inusitada para promover combate ao aquecimento global

Cansados de ver tantos céticos que não são especialistas em clima ocupar espaço na mídia e prejudicar a já difícil luta para mitigar as mudanças climáticas, cientistas australianos resolveram deixar a timidez de lado e divulgaram um rap que já conta com mais de 170 mil acessos no YouTube.

No vídeo “I'm A Climate Scientist”, pesquisadores de diversas instituições aparecem cantando dados sobre o aquecimento global e criticando os políticos que participaram da Conferência do Clima de Copenhague (COP 15).

“Yo! Nós somos cientistas climáticos e não há como negar: as mudanças climáticas são reais!”, canta Jason Evans, do Centro de Pesquisas em Mudanças Climáticas da Universidade de New South Wales.

No Brasil, a música também está servindo para ajudar as causas ambientais. O movimento ECOROCKALISMO quer engajar grandes nomes do rock nacional para promover ações ecológicas.

A primeira delas está sendo o MUDAROCK, um site onde o visitante pode fazer download de videoclipes. A cada download será plantada uma árvore. O objetivo é alcançar 1.000.000 de árvores, em apoio à iniciativa “Plantemos para o Planeta: Campanha Bilhões de Árvores” promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

“Futebol e responsabilidade social – o Relatório de Sustentabilidade do Corinthians”

Pelo terceiro ano consecutivo, o Sport Club Corinthians Paulista lança seu Relatório de Sustentabilidade 2010, produzido de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). O documento avalia o desempenho socioambiental e financeiro da agremiação no ano do seu centenário. O Corinthians é o único clube de futebol do mundo a fazer esse tipo de relatório. O que ele pode nos dizer sobre o tradicional time paulistano e sobre o futebol brasileiro?

O relatório de sustentabilidade é a principal ferramenta de comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações. O modelo de relatório da GRI é atualmente o mais completo e mundialmente difundido. Seu processo de elaboração contribui para o engajamento das partes interessadas da organização, a reflexão dos principais impactos, a definição dos indicadores e a comunicação com os públicos de interesse.

Esse tipo de relatório não avaliza o desempenho da empresa; apenas mostra o que ela está fazendo. E, nesse ponto, as empresa brasileiras têm se destacado internacionalmente. Entre as 4.000 empresas no mundo que declaram produzir um relatório de acordo com a GRI, 250 delas são brasileiras e estas sempre estão entre os destaques escolhidos pelos internautas do GRI Award, que reconhece os melhores relatórios do mundo.

Embora o movimento da responsabilidade social empresarial tenha avançado bastante no Brasil e conseguido destaque internacional, ainda há muito por fazer. Principalmente, atrair novos setores para o que podemos chamar de “causa” da gestão responsável para a sustentabilidade.

Um dos setores estratégicos é o dos clubes de futebol. Faz tempo que se discute que a gestão dos clubes precisa se profissionalizar e adotar maior transparência e ética em suas ações. Quando fazemos essas demandas aos “cartolas”, falamos como torcedores e cidadãos. Mas, como empresários, podemos especular: o que significa responsabilidade social empresarial (RSE) no futebol?

Se partirmos do modelo adotado pelos negócios, temos de admitir que RSE, mesmo no futebol, é “diálogo com as partes interessadas”. Diálogo que não pode ser confundido com “dedo de prosa”, mas com conversas qualificadas, voltadas para atender as demandas das partes e, fundamentalmente, baseadas na confiança. E esta confiança só pode ser construída por meio da transparência e da ética – transparência entendida como ação dentro dos critérios e prioridades estabelecidos, e ética, como o cumprimento dos compromissos assumidos. Como são feitos os contratos de patrocínio? Qual é o papel dos agentes dos jogadores na gestão dos clubes? Como são tomadas as decisões?

E mais ainda: se pensarmos em “partes interessadas”, o jogador seria um integrante do “público interno”. Muitos deles chegam ainda crianças ao clube. Eles têm condições de freqüentar a escola regularmente, de completar o ensino médio? Durante a permanência no clube, eles podem obter orientação para a carreira e educação financeira?

O principal cliente de um time é o “torcedor”. No Brasil, em 2003, foi aprovado o Estatuto do Torcedor, modificado em 2010 para tornar mais duras as medidas de prevenção e repressão da violência em competições. Ele tem por objetivo proteger os interesses do consumidor de esportes no papel de “torcedor”.

Essa lei prevê, por exemplo, que a segurança dos locais onde se realizam os eventos esportivos é de responsabilidade da agremiação mandante. Pelo estipulado no documento, o torcedor que cometer atos de vandalismo e violência em até 5 km dos estádios, invadir o campo ou promover confusão pode pagar multa, ser proibido de assistir aos jogos e até ser preso.

A lei estabelece também o cadastramento dos associados ou membros das torcidas organizadas. Caso algum desses membros cometa alguma infração, serão as entidades que responderão pelos danos. Além disso, a torcida organizada que promover tumulto será impedida de comparecer aos jogos pelo prazo de até três anos.

O Estatuto do Torcedor também exige maior transparência na prestação de contas e na governança das agremiações e entidades associativas esportivas. Um bom motivo para que todos os clubes brasileiros, de todas as modalidades esportivas, sintam-se inspirados a adotar a gestão responsável como a única forma de dar conta das regras impostas pela lei e também a melhor maneira de prestar contas à sociedade, estabelecendo um novo tipo de relacionamento com torcedores, funcionários, investidores, jornalistas, sócios, fornecedores e a comunidade.

Esse objetivo não é impossível e, mais do que isso, aponta para uma nova função social do esporte, principalmente do futebol, na sociedade e na vida das pessoas. É o clube como ponto de referência em gestão, em ações sociais e em integração da comunidade. Se os termos do futebol já permeiam a linguagem corporativa – afinal, estamos saindo da retranca para o ataque, no que diz respeito à gestão sustentável – por que não a própria governança dos clubes ser exemplo para o Brasil e para o mundo? Difícil? Nem tanto. O Corinthians já começou.

O Relatório do Corinthians

A GRI foi criada com o objetivo de elevar as práticas de relatórios de sustentabilidade a um nível de qualidade equivalente ao dos relatórios financeiros. O conjunto de diretrizes e indicadores da GRI proporciona a comparabilidade, credibilidade, periodicidade e legitimidade da informação na comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações.

O Corinthians é a única agremiação esportiva e futebolística do mundo a apresentar, pelo terceiro ano consecutivo, o relatório financeiro e socioambiental pelo modelo GRI. Isso indica um esforço sincero da diretoria do clube em buscar transparência e mesmo ética na relação com seus públicos de interesse.

O Relatório de Sustentabilidade 2010 abrange o período de 1º. de janeiro a 31 de dezembro de 2010 e traz também fatos relevantes ocorridos até abril de 2011. Ele foi apresentando na manhã de 28 de junho, em evento que reuniu torcedores, dirigentes e representantes de entidades do mercado financeiro.

Devemos entender esse retrato do Corinthians como uma exposição pública de sua governança e de seu relacionamento com alguns públicos de interesse que o clube escolheu para relatar. Outros times deveriam fazer o mesmo.

Lidando com as partes interessadas

Em seu relatório, o Timão listou como públicos estratégicos:
• Sócios adimplentes – 21.730;
• Entidades esportivas – CBF, Conmebol, Clube dos 13, Fifa e entidades de esportes amadores;
• Fornecedores – 7.268 (mas o relatório informa que essa área está passando por reestruturação);
• Funcionários – 848;
• Torcedores – 30 milhões – e torcidas organizadas;
• Mídia – de acordo com o relatório, há dezenas de profissionais dos vários veículos de comunicação cadastrados no clube e que o freqüentam diariamente;
• Bancos e patrocinadores – são quatro bancos e nove patrocinadores que investem no time, entre os quais Bradesco, CEF, Neoquímica, Warner e Coca-Cola;
• Equipe profissional – 18 integrantes da Comissão Técnica e 57 atletas profissionais;
• Agentes de jogadores – o website do time apresenta uma relação desses agentes.

Essa lista de públicos estratégicos é importante por pelo menos dois motivos: informa que são essas as “partes interessadas” com as quais a gestão pretende dialogar e traz inovação em termos de stakeholders em relação à lista tradicionalmente adotada. Quem sabe as empresas também deveriam pensar em outros públicos de interesse para aprofundar mais a gestão responsável na estratégia?

Para os próximos relatórios, o Timão poderia descrever as ações que realiza com cada um desses públicos e como as demandas deles são integradas na governança do clube.

Em relação ao desempenho financeiro, o Corinthians informa que apresentou saldo positivo, em 2010, de R$ 3,7 milhões. A receita global somou R$ 212,6 milhões, 17% superior à de 2009 e 81% acima do resultado de 2008. Foi também a maior receita entre todos os clubes brasileiros. As fontes são: cotas de televisão, exploração e uso da marca, repasses de direitos federativos (venda de jogadores), bilheteria e programas de “fidelidade”, como o Fiel Torcedor, loterias e outros.

Outras informações interessantes:
• Segundo o relatório, a marca “Corinthians” é a mais valiosa entre as de todos os times brasileiros, liderando o ranking com R$ 749,8 milhões;
• Desde 2008, o estatuto do clube garante voto direto dos associados do clube para o cargo de presidente;
• O mandato do presidente é de três anos, sem direito a reeleição consecutiva. A Mesa Diretora e o Conselho Deliberativo também não podem ter membros reeleitos para mandatos consecutivos.

Pelas informações contidas em seu relatório, o Corinthians demonstra disposição em continuar avançando na gestão responsável. Tomara que seja seguido pelo Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Internacional, Santos, enfim por todos os times brasileiros.


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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Iniciativa “Você no Parlamento ajuda a definir as prioridades em São Paulo

As demandas da população verificadas na pesquisa on line vão ser entregues aos vereadores para orientar as políticas públicas. Esses resultados também podem contribuir para a gestão responsável das empresas que atuam na capital paulista.

Esta no ar, via internet, desde o último dia 15 de junho, a consulta pública sobre as prioridades da população paulistana para 2012. Trata-se de um questionário com 29 perguntas sobre 18 temas importantes para a qualidade de vida dos paulistanos: saúde; educação; esporte; transporte e mobilidade; habitação; cultura e lazer; trabalho; segurança; consumo e meio ambiente; infância e adolescência; juventude; terceira idade; sexualidade; desigualdade social; inclusão para pessoas com deficiência; assistência social para pessoas e grupos em risco social; tecnologias da informação; e participação política.

A consulta vai até 15 de agosto, não só via internet, mas também por questionários impressos que serão distribuídos nas 31 subprefeituras da capital. Com isso, os organizadores esperam atingir o maior número possível de paulistanos, para que o resultado expresse as reais demandas da população por uma cidade melhor. 

Esta consulta faz parte da campanha Você no Parlamento, organizada pela Rede de Cidades Sustentáveis e da Câmara Municipal de São Paulo, com apoio da TV Globo São Paulo. Os objetivos da campanha são:
- exercitar a cidadania na prática da democracia participativa e
- fazer com que gestores públicos direcionem seus trabalhos a partir das reais necessidades da sociedade que os elegeu.

Os resultados serão tabulados pelo Instituto Ibope e, na segunda quinzena de setembro, entregues a cada um dos 55 vereadores da Câmara Municipal paulistana. 

As prioridades escolhidas pela população vão orientar os trabalhos dos vereadores no período 2011 / 2012. Conforme o caso, elas podem virar:
- projetos de lei (quando o assunto ainda não tem marco regulatório) ;
- emendas ao orçamento (quando já existe lei, mas a sua execução não foi prevista no orçamento municipal) ou
- ações legislativas de fiscalização do poder executivo (quando o assunto já possui marco regulatório, a despesa está prevista no orçamento, mas é preciso saber como o dinheiro está sendo aplicado). 

Esta iniciativa é um avanço na concretização do IRBEM (indicadores de referência de bem-estar no município) como orientador de políticas públicas, e um precedente importante para avançarmos nas práticas de democracia participativa.

O que é o IRBEM

São Paulo já tem os indicadores da cidade que mostram a realidade de todas as subprefeituras, o que permite identificar os indicadores de cada área e se promessas políticas foram efetivamente cumpridas. Trata-se do IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), experiência inédita no mundo, que nos permite conhecer a percepção dos paulistanos para a qualidade de vida da cidade.

O processo de construção dos indicadores teve a participação efetiva da população que escolheu os temas que consideram mais importantes para melhorar a vida na cidade. Essas informações valiosas servem de orientação para ações de governos, empresas e organizações da sociedade civil.
Voltando à campanha

Os resultados dessa campanha podem ter impacto nas decisões estratégicas das empresas. Por exemplo: no item transporte, se a população decidir que bicicleta é uma prioridade, será necessário criar infraestrutura para uso de bicicleta nas vias públicas; isso certamente fará ampliar as vendas desse meio de locomoção.

Hoje, o Brasil é o quinto maior consumidor de bicicletas do mundo e o terceiro maior produtor. A Abraciclo - Associação Brasileira de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares calcula que pelo menos 24 milhões de pessoas usem a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho ou para atividades físicas. No entanto, ela é cada vez mais associada a um estilo de vida sustentável, aumentando a pressão por políticas públicas que incentivem seu uso. Por isso, os fabricantes já projetam investimentos para ampliar a produção. O montante investido depende de quanto o poder público dedicará no orçamento para a construção de ciclovias e infraestrutura para bicicletas (locais para estacionar, para alugar, etc). 

Os gestores empresariais também podem usar os resultados para adotar algumas medidas, antecipando-se ao poder público. Por exemplo, dar prioridade de contratação a profissionais que moram nas proximidades da empresa. Isso valoriza o profissional que mora na periferia e ajuda a diminuir as emissões de carbono e os congestionamentos. 

É importante também que os executivos estimulem os funcionários a votar na pesquisa.
Acesse www.vocenoparlamento.org.br,  entre com seu número de CPF e responda o questionário. São 15 minutos do seu tempo que vão ajudar a construir uma cidade melhor.

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