sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Rio sedia reunião sobre Fórum Global pela Sustentabilidade

Realizou-se ontem (7/10), no Palácio da Cidade, o encontro internacional que traçará diretrizes para o Fórum Global pela Sustentabilidade, a ser lançado na cidade em 2011. O encontro foi aberto por Felipe Góes, secretário municipal de Desenvolvimento do Rio de Janeiro e presidente do Instituto Pereira Passos, e contou com a presença do prefeito Eduardo Paes e da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos.

Iniciativa inédita no mundo, o Fórum tem o propósito de reunir anualmente líderes empresariais, sociais, ambientais, culturais, acadêmicos e governamentais de diversos países para dialogar, assumir compromissos, divulgar práticas e soluções exemplares, construir referências e propor políticas para decisões governamentais e acordos internacionais, articular ações coordenadas e avaliar compromissos visando ao desenvolvimento sustentável local e global. Sua primeira tarefa será trabalhar pelo fortalecimento da Rio+20 – Conferência Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que marcará os 20 anos da Rio 92 –, influenciando em sua agenda e resultados.

Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, uma das 13 instituições responsáveis pela organização do encontro, destacou, durante a abertura do evento, que o Fórum terá a missão de criar uma caixa de ressonância, não só diante dos governantes, mas também para alertar a sociedade e mostrar que é possível mudar a situação e garantir um futuro melhor para todos. Ele destacou que várias empresas e instituições da sociedade civil já vêm adotando práticas sustentáveis que podem fazer uma grande diferença, e que o momento é de juntar forças para acelerar esse processo.

“A escolha do Rio de Janeiro para sediar o Fórum Global pela Sustentabilidade não foi por acaso”, disse Grajew. “É aqui, com esta paisagem natural maravilhosa, que você morre de amores pelo planeta. E estamos aqui justamente para mostrar o que temos a perder se não tomarmos uma atitude.”

E transformar o Rio num exemplo de sustentabilidade para o mundo é justamente o compromisso a ser assumido, como destacou Celina Carpi, presidente do Conselho Deliberativo do Rio Como Vamos, outra instituição organizadora do encontro. E isso agora é possível porque, segundo afirmou, pela primeira vez o município conta com um governo comprometido com um modelo de desenvolvimento sustentável.

Carlos Lopes, diretor-executivo do Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa (Unitar), destacou que o Fórum Global pela Sustentabilidade terá um papel primordial para tentar fazer com que a Rio+20 não siga o mesmo modelo da Conferência de Copenhague (COP 15), em que 3.000 pessoas participaram das discussões que levaram aos acordos, mas 40 mil, da sociedade civil, ficaram de fora, sem acesso aos debates. Segundo Lopes, a missão do Fórum será determinar novas formas de orientar e influenciar decisões governamentais pela sustentabilidade e sua função não se esgotará na Rio+20, permanecendo como um espaço de cobranças para dar continuidade às práticas e políticas públicas.

O prefeito Eduardo Paes e a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, falaram do grande desafio que o Fórum e a sociedade terão pela frente, não só diante da Rio+20, mas da própria necessidade de se recuperar o que tem sido degradado e de se preservar o que resta do meio ambiente. “Temos um passivo ambiental a resolver que passa também por questões de moradia, saneamento, saúde”, disse Marilene. “Essa não é uma briga de governos, mas da sociedade”, concluiu o prefeito, garantindo que o município dará todas as condições para a realização do Fórum.

O encontro internacional para definir diretrizes para o lançamento do Fórum Global pela Sustentabilidade continua nesta sexta-feira (8/10), quando haverá coletiva para a imprensa, às 13h30, e serão apresentados os resultados da reunião.

Entidades organizadoras do encontro:
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação Comercial do Rio de Janeiro Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP (GVces)
Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto Pereira Passos
Fundação Avina
Fundação Tide Setúbal
Fundação Roberto Marinho
Governo do Estado do Rio de Janeiro
Greenpeace Brasil
Grupo de Articulação das ONGs Brasileiras na ISO26000 (GAO/ISO26000)
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
Rio Como Vamos
Vitae Civilis – Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz

Por Elaine Duim (Rio Como Vamos)

Informações para a imprensa:
Cristina Spera – (11) 3897-2444 ou (11) 8895-5740; cspera@ethos.org.br
Elaine Duim – (21) 2511-8435 ou (21) 9236-6458; elaine.duim@riocomovamos.org.br
Beth Camarão – (21) 2521-3249 ou (21) 9124-1172; stylo@imagelink.com.br

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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Maringá inova na arborização do espaço urbano

Maringá, no interior do Paraná, mostra que a relação das árvores com a urbanização não precisa conflitar. Lá, a prefeitura implantou calçadas ecológicas e mudou seus sistemas de iluminação e de rede elétrica, iniciativas que harmonizaram o espaço e diminuíram os gastos do município.

Uma medida foi a adoção de redes compactas protegidas. Nelas, cabos elétricos encapados são mantidos separados a uma pequena distância uns dos outros por uma borracha isolante. Já na rede convencional, os fios são desencapados e ocupam muito espaço por serem dispostos lado a lado. Isso os torna vulneráveis ao tempo e acaba gerando quedas na transmissão. Para evitá-las, é preciso fazer podas frequentes e prejudiciais às plantas.

Já em 1996 Maringá tinha 100% de sua fiação de alta tensão protegida. Ao todo foram instalados 370 quilômetros de rede a um custo, na época, de R$10,9 milhões, valor que, hoje, corrigido pela inflação, corresponderia a R$24,9 milhões. Em compensação, essa troca economizou em manutenção: diminuiu em 82% os episódios de queda de energia, principalmente em dias chuvosos (consequência da queda de galhos sobre os fios) e reduziu à metade as podas de árvores, que antes sofriam cortes drásticos para impedir seu contato com os cabos de alta tensão.

A cidade também foi pioneira na implantação da iluminação rebaixada, solução para evitar que as folhas e galhos formem barreiras à passagem da luz. Em vez de colocar as lâmpadas acima das copas, como é a norma, foram posicionadas abaixo, melhorando a luminosidade nas vias públicas. A adaptação custou cerca de R$12 milhões e permitiu abarcar com o sistema algo como 85% do território maringaense. “Quando começamos o projeto, nossos gastos com energia ficavam em R$604 mil e caíram para R$479 mil depois do rebaixamento”, afirma Roberto Orlandini, gerente de iluminação pública da Prefeitura. A diferença se traduz em uma economia de R$125 mil por mês.

Não é fácil planejar a arborização de uma cidade. No meio urbano, é comum que as árvores sofram com a falta de permeabilidade do asfalto e de espaço para o crescimento das raízes. Uma arborização mal feita leva a quedas de galhos e troncos, gerando custos e riscos para os munícipes. Por isso, a criação de calçadas ecológicas também foi uma iniciativa vantajosa. Esse tipo de calçada possui áreas permeáveis de 1,20 metro de largura por 2,40 de comprimento, evita danos às raízes e permite uma vida útil maior para a árvore. Melhora também a absorção da água de chuva. A Lei Complementar Municipal 335/99 tornou esse calçamento obrigatório nos bairros residenciais de Maringá e facultativo nos eixos comerciais.

O modelo da cidade está longe de ser considerado perfeito, mas prova que é possível – e talvez mais barato – adaptar o centro urbano às árvores do que o contrário.

Fonte: O Ecocidades

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O que as empresas podem fazer para combater a pobreza

Uma das conseqüências mais imediatas do fenômeno eleitoral Marina Silva é fazer com que as empresas “acordem” para o fato de que o desenvolvimento sustentável é questão de competitividade. No entanto, existe a possibilidade de que ele seja abordado apenas pelo lado ambiental. Ou seja, basta reduzir as emissões de carbono, usar tecnologias de baixo impacto, plantar florestas e cuidar da biodiversidade para termos um desenvolvimento sustentável.


Isso tudo é importante, mas não terá efeito benéfico sobre o planeta se não vier integrado com uma forte ação pela inclusão dos bilhões de miseráveis que ainda existem. Achim Steiner, diretor do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma) sempre diz: se não resolvermos a questão da miséria, não teremos equilíbrio ambiental.

Os governos e órgãos públicos têm a maior parcela de responsabilidade pela inclusão social. Mas, as empresas, por serem o segmento mais forte e organizado da sociedade, podem ser decisivas para que as sociedades atinjam o objetivo de acabar com a miséria, distribuir renda e trabalho e garantir uma vida digna para todos.

Afinal, o que as empresas podem fazer para combater a pobreza? Não existe uma só resposta, mas várias. Um grupo de trabalho integrado por uma série de entidades da sociedade civil, inclusive o Ethos, está desenvolvendo uma destas respostas. O GT “Responsabilidade Social e Combate à Pobreza é constituído pelo Ethos, pela Fundação Avina, pela ICCO, ong intereclesiástica com sede na Holanda, pela Fundação Banco do Brasil, pela Unitrabalho e pela Universidade Solidária – Unisol. Este grupo desenvolve projetos que buscam engajar as empresas em negócios que promovam a inclusão e, com isso, o combate à pobreza.

O GT identificou algumas oportunidades que as empresas podem adotar para contribuir com a inclusão social e a diminuição da miséria, tais como:

- Agregar à cadeia produtiva das grandes e médias empresas os negócios de base social. Por exemplo: comprar produtos e serviços de cooperativas de artesãos, pequenos produtores rurais, costureiras, serviços urbanos (encanadores, eletricistas), etc.

- Outra estratégia muito interessante, trabalhada fortemente pela Avina, e que tem sido foco do planejamento de ações do grupo para 2011 são os Negócios Inclusivos. São iniciativas economicamente rentáveis e ambiental/socialmente responsáveis, que utilizam mecanismos de mercado para melhorar a qualidade de vida de pessoas de baixa renda, ao permitir: sua participação nas cadeias de valor como fornecedores de matéria-prima, agentes que agregam valor a bens e serviços, ou vendedores / distribuidores de bens ou serviços; e/ou seu acesso a serviços básicos essenciais de melhor qualidade ou a menor preço; e/ou seu acesso a produtos ou serviços que lhes permitam entrar em um círculo virtuoso de oportunidades de fazer negócios ou melhorar sua situação sócio-econômica.

- Alinhar (planejamento) do desenvolvimento do das empresas ao desenvolvimento sustentável dos territórios onde operam, assumindo agendas de compromissos voluntários e desenvolvendo planos de ação que estimulem e promovam a coordenação de ações entre empresas e de empresas com governos e/ou com organizações locais para gerar impacto na dinamização das economias sustentáveis locais. Um bom exemplo desta última estratégia é o Fórum Empresarial de Apoio à Cidade.

Este Fórum tem a responsabilidade de sensibilizar e mobilizar as empresas para ações e parcerias com outras empresas, organizações sociais, instituições de ensino e pesquisa e o poder público, visando o desenvolvimento justo e sustentável de São Paulo.

Está claro que os brasileiros e brasileiras já não consideram o desenvolvimento sustentável uma questão marginal aos problemas centrais de nossa sociedade. Os eleitores demonstraram estar à frente até mesmo das empresas mais avançadas. É hora, portanto, de os negócios deixarem a “zona de conforto” onde se encontram e se anteciparem às novas demandas e interesses que, certamente, estão vindo por aí.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cursos Uniethos: Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial

Conduzir os negócios atendendo as exigências da competitividade ao mesmo tempo contemplando conceitos do desenvolvimento sustentável representa hoje, o principal desafio do setor empresarial comprometido com a responsabilidade social.

E a utilização de instrumentos adequados para as diversas etapas como o diagnóstico, implantação, e avaliação dos resultados das práticas de gestão pode ajudar a empresa na incorporação desses aspectos em seus processos cotidianos e estratégicos. Desde sua fundação, o Instituto Ethos vem desenvolvendo ferramentas de gestão para as empresas com o objetivo de apoiá-las e orientá-las na incorporação dos conceitos e praticas de responsabilidade social empresarial (RSE) e do desenvolvimento sustentável a seus processos de gestão de forma abrangente e consistente.

Os indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial representam o esforço do Instituto Ethos em oferecer uma ferramenta que possa fundamentar todo o processo de gestão socialmente responsável, por meio de um diagnostico abrangente.

Além dessa função, os Indicadores Ethos representam um excelente guia de aprendizado bem como de monitoramento geral da empresa.

O UniEthos realizará nos dias 28 e 29 de outubro de 2010 em São Paulo o curso Indicadores Ethos de RSE – Diagnóstico e Planejamento para a Gestão Socialmente Responsável , que tem por objetivo capacitar os gestores para que realizem a auto-avaliação das práticas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas (RSE).

Ele apresenta um panorama da RSE e do desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo, demonstra a importância do engajamento das partes interessadas e as ferramentas de gestão que auxiliam na incorporação sustentabilidade na gestão das empresas.

Para a realização do diagnóstico e planejamento da gestão socialmente responsável, o curso foca no conhecimento dos Indicadores Ethos de RSE.

Última turma de 2010! Inscreva-se já em www.uniethos.org.br.

Agende-se para os próximos cursos:
Relatório de Sustentabilidade GRI- 01 e 02 de Dezembro
Gestão Estratégica - Turma 2011
Para se inscrever ou saber mais sobre os cursos e assessorias, acesse: www.uniethos.org.br

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Índia não quer desenvolvimento sujo

País se torna terceiro maior emissor

O ministro indiano do ambiente, Jairam Ramesh, disse ontem na reunião do clima da ONU em Tianjin, na China, que o país não pode ter um alto crescimento econômico aliado a um rápido aumento nas emissões de carbono - num momento em que o país se torna o terceiro maior emissor, atrás da China e dos Estados Unidos.

As emissões da Índia per capita são ainda baixas, mas a demanda por energia cresce, com a classe média comprando mais carros, TVs e casas. Grande parte desta energia ainda vem de petróleo e carvão, principais fontes de dióxido de carbono no aquecimento global.

Ramesh disse que enriquecimento do país não pode acontecer às custas do ambiente. "Nós vamos, unilateral e voluntariamente, caminhar para um padrão de baixo carbono. Não podemos ter um crescimento do PIB de 8% a 9% com emissões altas". A Índia atravessou bem a crise financeira global e mira um crescimento de 10% ao ano para os próximos anos.

"Somos hoje o terceiro maior emissor de gases estufa do mundo. A China responde por 23%, os EUA com 22% e a Índia com 5%", afirmou ele.

Na Índia, a redução é uma questão sensível, dados os altos custos envolvidos. Mas o primeiro-ministro, Manmohan Singh, convocou em janeiro um painel que aponte o caminho para uma economia mais verde, e os resultados do estudo devem ficar prontos no final do ano.

Embora a Índia esteja identificando fontes alternativas de energia viáveis, como a solar, o carvão permanece como espinha dorsal num país onde 1.1 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade, informa o stv.tv.

Fonte: Planeta Sustentável

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

“Metas de governo e segundo turno”

Estamos ainda na ressaca da apuração eleitoral. Enquanto os candidatos ao segundo turno, tanto em nível federal quanto estadual, refazem planos, os já eleitos começam as conversas para indicar as equipes de trabalho. Este é o momento, portanto, para a sociedade civil continuar ainda mais mobilizada e exigir as metas dos governos. Não estou falando de planos ou promessas de campanha. Refiro-me a metas concretas, principalmente sociais, e seus respectivos orçamentos, pelos quais a sociedade possa acompanhar o desempenho tanto dos executivos quanto dos legislativos.

Normalmente, os governos que assumem estabelecem limites de gastos. Por que não estabelecer também objetivos sociais de curto, médio e longo prazos?

A mesma eficiência conseguida com as metas financeiras pode ser obtida com metas sociais. As metas financeiras são anunciadas com bastante antecedência, por que não fazer o mesmo com questões como número de creches, merenda escolar, hospitais, postos de saúde, índices de criminalidade, diminuição de evasão escolar, de alfabetização, enfim?

Como se sabe, São Paulo foi a primeira cidade do Brasil a aprovar uma emenda para obrigar os prefeitos a apresentarem um programa de metas quantitativas e qualitativas para cada área da administração municipal.

A lei paulistana estabelece que o Programa de Metas deve conter as ações estratégicas, os indicadores e as metas quantitativas tanto para a Administração Pública Municipal quanto para as subprefeituras e os distritos da cidade. Exige também que este programa mantenha correlação com as diretrizes apresentadas na campanha eleitoral e especifica os critérios para a elaboração e fixação dos indicadores de desempenho, como, por exemplo: promoção do desenvolvimento ambientalmente, socialmente e economicamente sustentável; inclusão social, com redução das desigualdades regionais e sociais; atendimento das funções sociais da cidade com melhoria da qualidade de vida urbana; e promoção do cumprimento da função social da propriedade, entre outros.

Até outubro de 2009, de acordo com um balanço do Movimento Nossa São Paulo, 16 cidades no Brasil já aprovaram a emenda: São Paulo, Mirassol, Barra Bonita, Taubaté, Penapólis, Araraquara, Teresópolis, Ribeirão Bonito, Ilhabela e Itapeva, todas no Estado de São Paulo, Niteroi, no estado do Rio de Janeiro, Ilhéus e Eunápolis, na Bahia, Formiga, Ouro Branco e Ipatinga, em Minas Gerais.

Seguindo o exemplo do que já está sendo feito em nível municipal, um grupo de entidades pretende encaminhar ao próximo Congresso um projeto de lei que obrigatória a apresentação, pelo governante eleito em qualquer instância, apresentar em três meses, o seu plano de metas para todas as áreas da gestão pública e, depois, prestação de contas semestral sobre o que está sendo feito.

O eleitor pode começar a cobrar estas metas e indicadores tanto dos candidatos que ainda vão ao segundo turno quanto daqueles já eleitos.

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