sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inscreva-se na Conferência Ethos 2011

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social está organizando sua Conferência anual de 2011 que terá como tema “Protagonistas de uma Nova Economia Rumo a Rio + 20”.


O objetivo é refletir sobre os principais temas e questões que deverão ser objeto de uma futura proposta de agenda de transição para uma nova economia, utilizando como base o documento “Plataforma por uma economia inclusiva, verde e responsável”, que resultou das reflexões da Conferência de 2010.

As discussões deste ano visam avaliar os avanços e gargalos do país na direção desta nova economia. O programa do evento está sendo construído com a participação de diferentes organizações do setor empresarial, sociedade civil, organizações de trabalhadores, área acadêmica e setor público, de modo a garantir as diferentes visões de uma sociedade justa e sustentável.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

UE estuda estender sozinha o Protocolo de Quioto

Pela primeira vez o bloco estaria considerando dar continuidade ao tratado, que termina em dezembro de 2012, mesmo sem a participação dos Estados Unidos e com o abandono de outros países desenvolvidos, como Japão e Canadá.



Uma mudança na postura da União Européia (UE) trouxe esperança para a rodada de negociações climáticas das Nações Unidas que está sendo realizada na cidade alemã de Bonn.

A delegação européia deixou transparecer que está estudando a possibilidade de estender o Protocolo de Quioto para além de 2012, mesmo sem o apoio de outros países desenvolvidos.

“A UE está deixando claro que está preparada para entrar no segundo período de compromisso sob Quioto e que muitos países do bloco são a favor da extensão do Protocolo mesmo sem a participação dos Estados Unidos, Canadá, Rússia e Japão”, afirmou Julie-Ann Richards, que acompanha as negociações como enviada da Climate Action Network.

Dessa forma, as negociações voltaram a caminhar, ainda que lentamente.

Para agilizar as conversas, as pequenas nações insulares cobraram que apenas os países interessados na extensão de Quioto deveriam participar das negociações sobre o Protocolo. Diante disso, Canadá e Japão adotaram uma posição mais receptiva, o que fez com que o tema voltasse a fluir.

“Muita coisa está acontecendo em negociações paralelas, existe mais entusiasmo do que antes. Apenas a Rússia ainda não se manifestou”, detalhou Richards.

O Protocolo de Quioto, que entrou em vigor em 2005, obriga os países industrializados a reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs), durante o período de 2008 a 2012, em uma média de 5,2% em relação aos níveis de 1990. Isso representa conter cinco bilhões de toneladas de CO2. Para realizar esses cortes, eles podem comprar créditos de carbono de projetos em nações em desenvolvimento através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e da Implementação Conjunta (IC).

Queda de Braço
Com ou sem extensão do Protocolo, os EUA estão brigando em Bonn por novas regras internacionais para medir as emissões dos países emergentes.

Essa imposição dos norte-americanos, que sequer foram signatários de Quioto e já manifestaram que não assinarão uma possível extensão, irritou outras delegações.

A Índia declarou que não vai tratar de metas internas se não houver avanços nas promessas feitas em Copenhague (COP15), que falavam na liberação de US$ 30 bilhões em financiamento climático e na transferência de tecnologia para a adaptação e mitigação do aquecimento global.

O país também se mostrou contrário à proposta da União Européia que pedia que os emergentes primeiro indicassem que estavam dispostos a cumprir metas para depois ser discutida a extensão do Protocolo de Quioto.

Segundo uma reportagem do jornal The Times of India, o país se recusa a inverter os papéis nas negociações e não vai deixar o debate sobre Quioto morrer. Assim como não vai aceitar um novo acordo que trate todos os países como iguais.

As nações emergentes cobram o que chamam de “responsabilidade histórica”. Os países industrializados seriam hoje ricos justamente porque no passado sua economia cresceu alimentada pela emissão de GEEs. Agora que os emergentes estão crescendo e tirando milhões da pobreza não seria certo impedir esse processo forçando-os a adotar metas, que, entre outras coisas, poderiam elevar o preço da eletricidade.

A rodada de negociações climáticas de Bonn segue até a sexta-feira (17) e é preciso que ela avance mais nesses últimos dias do que tudo o que foi conseguido nas semanas anteriores para que seja considerada um sucesso.

Fonte: Envolverde/CarbonoBrasil.

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Terceiro Modelo Global da ONU terá a sustentabilidade como tema central

Desenvolvimento Sustentável: Fazendo avanços no progresso humano em harmonia com a Natureza. Este será o tema do terceiro Modelo Global das Nações Unidas (Global Model United Nations, ou GMUN, na sigla em inglês), que será realizado nos dias 10 a 14 de agosto em Incheon (República da Coreia).


Durante o evento, que deverá reunir cerca de 600 estudantes de 53 Estados-Membros da ONU, serão debatidos assuntos-chave para o mundo, bem como as questões debatidas pelos comitês das Nações Unidas.

A australiana Oliver Pase, que no encontro vai assumir o papel de subsecretária-geral para Comunicação e Informação Pública do GMUN, destacou que o evento “contribuirá para um debate mais amplo sobre as questões mais cruciais para o mundo”. O coreano Dongyeop Lee, que atuará como presidente da Assembleia Geral GMUN, observou que “como estudantes, nossas habilidades são pequenas”, mas que a atenção pública aos debates pode fazer “uma enorme diferença”.

Em mensagem enviada aos participantes do evento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou que os recursos naturais que os jovens vão herdar estão sendo submetidos a um desgaste e a uma exploração sem precedentes, mas ressaltou que “todos devem concordar que esta situação é insustentável – e todos nós precisamos encontrar uma abordagem mais equilibrada e sustentável”.

Fonte: EcoDesenvolvimento

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável” faz sucesso em evento na Alemanha

A apresentação da Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável em seminário organizado pela Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ, na sigla em alemão) despertou grande interesse dos participantes.

O seminário no qual o documento foi apresentado chamava-se “Clima de Investimento para Investimento no Clima” e fazia parte de um evento maior, denominado “Diálogo com as Empresas sobre Redução da Pobreza e Mudanças Climáticas”, que se realizou em Berlim, na Alemanha, entre os dias 5 e 7 de junho de 2011.

Em linhas gerais, o seminário buscava conhecer qual é o volume de capital disponível em todo o mundo para financiamento e quantos podem ser os projetos inovadores envolvendo a redução dos impactos das mudanças climáticas, as áreas de energias limpas e negócios visando a base da pirâmide.

Proposta inovadora

A Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável é uma iniciativa que o Instituto Ethos e as empresas parceiras – Alcoa, CPFL Energia, Natura, Suzano, Vale, Walmart e Roland Berger – lançaram em fevereiro deste ano, com uma série de propostas que visam contribuir para uma agenda de transição para essa nova economia.

O documento propõe uma ampla mobilização nacional em torno de um projeto de desenvolvimento sustentável para o país, com visão de longo prazo, engajando os principais atores sociais, empresariais e políticos na elaboração dessa agenda de transição.

Foi essa a perspectiva discutida no seminário de Berlim que chamou a atenção dos participantes. De modo geral, não há projetos e propostas tangíveis que busquem integrar as três dimensões abordadas na mencionada plataforma. Os países industrializados – e as empresas que neles atuam – têm procurado com mais ênfase a adoção de medidas e processos que alavanquem a economia verde, com soluções de redução e/ou mitigação de carbono, bem como substituição da matriz energética fóssil por fontes limpas, como a eólica e a solar. As questões sociais e relativas à ética sequer são mencionadas nos projetos. Por isso, a proposta levada pelo Ethos chamou tanto a atenção.

Os participantes reconhecem que o combate à pobreza e a adaptação às conseqüências das mudanças climáticas são dois dos maiores – se não os maiores – desafios do século XXI. Mas nenhuma parte interessada havia elaborado uma proposta que pudesse servir de base para reflexões e ações que permitam alavancar essa nova economia.

Os participantes também elogiaram o fato de essa plataforma representar uma posição proativa de empresas que, a partir dela, procuram engajar outras empresas, sindicatos, a sociedade civil e os governos, os quais, com suas visões e propostas, vão agregando novas proposições àquela original.

Outro comentário recorrente foi que esta plataforma também será muito importante para que os países possam levar propostas mais avançadas para a Rio+20, já que as empresas e a sociedade estarão respaldando os avanços sugeridos.

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