segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável” faz sucesso em evento na Alemanha

A apresentação da Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável em seminário organizado pela Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ, na sigla em alemão) despertou grande interesse dos participantes.

O seminário no qual o documento foi apresentado chamava-se “Clima de Investimento para Investimento no Clima” e fazia parte de um evento maior, denominado “Diálogo com as Empresas sobre Redução da Pobreza e Mudanças Climáticas”, que se realizou em Berlim, na Alemanha, entre os dias 5 e 7 de junho de 2011.

Em linhas gerais, o seminário buscava conhecer qual é o volume de capital disponível em todo o mundo para financiamento e quantos podem ser os projetos inovadores envolvendo a redução dos impactos das mudanças climáticas, as áreas de energias limpas e negócios visando a base da pirâmide.

Proposta inovadora

A Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável é uma iniciativa que o Instituto Ethos e as empresas parceiras – Alcoa, CPFL Energia, Natura, Suzano, Vale, Walmart e Roland Berger – lançaram em fevereiro deste ano, com uma série de propostas que visam contribuir para uma agenda de transição para essa nova economia.

O documento propõe uma ampla mobilização nacional em torno de um projeto de desenvolvimento sustentável para o país, com visão de longo prazo, engajando os principais atores sociais, empresariais e políticos na elaboração dessa agenda de transição.

Foi essa a perspectiva discutida no seminário de Berlim que chamou a atenção dos participantes. De modo geral, não há projetos e propostas tangíveis que busquem integrar as três dimensões abordadas na mencionada plataforma. Os países industrializados – e as empresas que neles atuam – têm procurado com mais ênfase a adoção de medidas e processos que alavanquem a economia verde, com soluções de redução e/ou mitigação de carbono, bem como substituição da matriz energética fóssil por fontes limpas, como a eólica e a solar. As questões sociais e relativas à ética sequer são mencionadas nos projetos. Por isso, a proposta levada pelo Ethos chamou tanto a atenção.

Os participantes reconhecem que o combate à pobreza e a adaptação às conseqüências das mudanças climáticas são dois dos maiores – se não os maiores – desafios do século XXI. Mas nenhuma parte interessada havia elaborado uma proposta que pudesse servir de base para reflexões e ações que permitam alavancar essa nova economia.

Os participantes também elogiaram o fato de essa plataforma representar uma posição proativa de empresas que, a partir dela, procuram engajar outras empresas, sindicatos, a sociedade civil e os governos, os quais, com suas visões e propostas, vão agregando novas proposições àquela original.

Outro comentário recorrente foi que esta plataforma também será muito importante para que os países possam levar propostas mais avançadas para a Rio+20, já que as empresas e a sociedade estarão respaldando os avanços sugeridos.

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