sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os empresários e as mudanças do clima: atitude protagonista em vez de defensiva

Dentro de algumas semanas, vai começar em Cancun, no México, a 16º. Conferência das Partes sobre o Clima, a COP 16. O evento não ganhou a mesma divulgação que a COP 15, mesmo assim está mobilizando, no mundo inteiro, governos, empresas e sociedade civil para o tema da aprovação de metas globais para a redução das emissões de carbono.

Aqui no Brasil, no âmbito dos negócios, empresas e entidades representativas também vêm se posicionando sobre a COP16, mais especificamente sobre aquele que deverá ser o tema central do encontro: a redução das emissões de carbono.

De maneira geral, podemos notar que há, entre os empresários, duas posições mais evidentes: uma que entende a questão climática como uma oportunidade e busca, por meio de ações e propostas positivas, garantir competitividade e liderança no novo cenário que se delineia. Outra que reconhece a extrema gravidade do problema e a urgência na adoção de medidas, mas alerta para o fato de que estas medidas podem se transformar em nova “guerra ambiental ” entre estados, atraindo ou afastando indústrias.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou documento esta semana em que deixa clara esta preocupação. Para a entidade, a legislação paulista que torna obrigatória a redução de emissões de GEE em 20% , em relação a 2005, até 2020, feita de forma bem intencionada, pode se reverter contra os interesses paulistas, principalmente se outros estados adotarem leis menos severas em relação ao tema. Quanto ao comércio internacional, os temores são de que emissões de carbono passem a se constituir em novas barreiras alfandegárias, não financeiras, mas igualmente danosas para as exportações.

Estes argumentos trazem implícitas duas questões muito importantes e pouco discutidas até o momento, quando se fala em redução de carbono: a referência utilizada para o cálculo das emissões e a própria definição da meta de redução.

No plano nacional, a legislação federal e as diversas leis estaduais de mudanças do clima apresentam metas estabelecidas a partir de referências diferentes. Por exemplo, no plano federal, a Política Nacional de Mudanças do Clima (PNMC – lei federal 12.114 / 09) estabelece reduções de emissões de GEE entre 36,1% e 38, 9% até 2020, baseada na projeção de emissões futuras. Já a legislação ambiental paulista define redução de 20% em relação às emissões de 2005.

É preciso haver entendimento entre todas as partes interessadas e harmonização em relação a metodologias e metas estipuladas para que os esforços realmente funcionem. Estes obstáculos precisam ser o estímulo para se buscar o avanço e o aperfeiçoamento do que já existe.

As mudanças climáticas não são como os incentivos fiscais, seus efeitos não se restringirão às fronteiras geográficas de países ou estados. As decisões afetam a todos e exigem arrojo.

O empresariado brasileiro, principalmente o de São Paulo, precisa assumir a liderança deste processo de transformação, adotando compromissos voluntários de redução de carbono para, com isso, influenciar políticas públicas. Ao buscar o avanço e sair de um comportamento defensivo, o setor impulsionará a sociedade a fazer o mesmo.

Esta atitude já vem sendo posta em prática por um grupo de empresas que, no ano passado, lançou a Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas. Nela, as empresas assumiram voluntariamente o compromisso de reduzir suas emissões e levaram ao governo federal a sugestão de que o país adotasse metas oficiais de redução de GEE, o que de fato ocorreu. Para ampliar a mobilização, as empresas constituíram o Fórum Clima – Ação Empresarial Sobre As Mudanças Climáticas e, um ano após lançamento da Carta, realizam um seminário de balanço de resultados e de discussão sobre as oportunidades de uma economia de baixo carbono. Uma das sugestões que farão aos representantes de governos presentes será, justamente, a de harmonizar métodos e metas de redução de emissões.. Com isso, as empresas poderão adotar planejamento estratégico que incentive a economia de baixo carbono, aumente a competitividade e contribua para uma sociedade mais sustentável e justa.

Este seminário vai se realizar na segunda-feira, dia 22, das 9 às 13 horas, no Espaço Rosa Rosarum, rua Francisco Leitão, 416 – a reunião é aberta ao público.

Inscrições: Para fazer sua inscrição, clique aqui.

Leia Mais?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Consciente, consumidor brasileiro valoriza marcas ligadas a causas socialmente relevantes

Pesquisa global realizada pela Edelman aponta tendências na relação entre consumidores, empresas e causas socialmente relevantes

O brasileiro tem se tornado um consumidor mais consciente, atuante e atento à relação entre marcas e causas socialmente relevantes, sendo um dos que mais se engajam em todo o mundo. A conclusão é apontada pelos resultados da quarta edição anual da pesquisa Goodpurpose, conduzida pela Edelman junto a mais de 7 mil consumidores, distribuídos em 13 países.


De acordo com os resultados da pesquisa, o público do maior país da América Latina tem alta predisposição para valorizar, recomendar e manter-se leal a marcas cuja atuação relacionada a propósitos seja consistente. Entre 2007 e 2010, a crença neste cenário aumentou. Para os respondentes, a percepção de que as organizações atuam de forma genuína sobre propósitos subiu de 46% para 64%. Dentre as marcas cujo legado positivo já se faz presente figuram Natura, Omo, Petrobras, Ypê, Nestlé e Coca-Cola.

“As marcas de maior sucesso são as que conseguem gerar benefícios sociais em conexão com seus negócios”, afirma Yacoff Sarkovas, CEO da Edelman Significa. Segundo o executivo, consistência e visão de longo prazo são fatores essenciais para empresas que desejam construir marcas por meio de causas: “as atitudes de uma marca devem refletir suas crenças e princípios, assim como a estratégia do seu negócio”.

Em comparação ao resto do mundo, o brasileiro aumentou severamente seu grau de envolvimento em causas. No país, 64% consideram-se mais engajados diante dos 34% correspondentes aos números globais. O consumidor local também se diz mais consciente sobre empresas que, além de buscarem resultados financeiros, envolvem-se genuinamente em temas de interesse social. O brasileiro mostra-se predisposto a confiar, promover e comprar produtos de organizações cujas práticas e ações pautam-se por princípios e valores concretos.
Na dimensão individual, o consumidor nacional acredita cada vez mais em sua condição de agente de transformação. Frente ao levantamento de 2009, sua confiança nas instituições governamentais caiu de 62% para 52%. No sentido inverso – de 1% para 11% - deu-se o incremento da autoestima dos respondentes como potenciais defensores de causas. No entanto, a ação pessoal não é considerada incompatível com atitudes das marcas. Segundo a pesquisa, 84% dos brasileiros acreditam que, juntos, marcas e consumidores podem fazer mais por uma causa do que se atuassem de modo separado.

“Nos mercados emergentes, a notável aparição do ‘consumidor cidadão’ aconteceu rapidamente por conta das batalhas acerca de questões socialmente relevantes como as que gravitam em torno do meio ambiente e direitos humanos. Eles entendem o significado da causa e a querem no centro de suas vidas e interações com as marcas”, afirma Carol Cone, diretora da área de marca e cidadania corporativa da Edelman.

Se em 2007 a qualidade era preponderante na decisão de compra (61% contra 38% neste ano), em 2010 a decisão distribui-se entre propósito social da marca (19%) e lealdade (15%). Um engajamento desta magnitude, todavia, requer ações consistentes de comunicação. Na pesquisa, 82% dos respondentes acreditam que marcas devem divulgar sua atuação em causas para elevar o nível de conhecimento público sobre tais iniciativas.

“Propósito é o quinto P do marketing. É uma contribuição vital para o obsoleto mix de produto, preço, praça e promoção”, diz Mitch Markson, diretor global de criatividade e consumo da Edelman e fundador da iniciativa Goodpurpose. Em sua opinião, “o propósito permite às marcas ter um nível de engajamento mais profundo junto a seu consumidor – e isso permite que as pessoas coloquem sua própria marca na estratégia de marketing por meio da colaboração junto às empresas, em prol de causas socialmente importantes”.

Outros números-chave da pesquisa no Brasil:

• 84% concordam que marcas e consumidores, ao trabalharem juntos por uma causa, podem fazer mais do que se agissem separadamente.
• 80% tendem a recomendar marcas que apoiam boas causas em detrimento das que não o fazem.
• 74% trocariam de marca se uma outra, de qualidade similar, apoiasse uma boa causa.
• 94% dos consumidores acreditam que a atuação sobre propósitos deve equilibrar interesses sociais e de negócio.
• 76% creem que não basta às corporações simplesmente transferir dinheiro para causas; elas devem integrar os propósitos às suas estratégias e rotinas de negócio.
• 72% gostariam de trabalhar para uma companhia se ela apoiasse ativamente uma causa.
• 60% investiriam em uma companhia socialmente ativa.

Fonte: Maxpress Net

Leia Mais?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Financiamento de campanha: afinal, quem escolhe o candidato?

Está sendo divulgado pelos veículos de comunicação o levantamento que o Tribunal Superior Eleitoral está fazendo das contribuições feitas às campanhas políticas pelas empresas. O montante impressiona.

De acordo com dados publicados no jornal O Estado de São Paulo, no último domingo, as empreiteiras doaram 240,5 milhões de reais para campanhas no primeiro turno. Os bancos doaram 109 milhões de reais. O total de doações de apenas dois setores chega então a 349,5 milhões de reais. Este montante, relativo a apenas dois setores da economia, é só um pouco menor do que as doações feitas pelas 1000 maiores empresas do país, nas eleições de 2006 e 2008, que somaram 445 milhões de reais. Estes dados constam da atualização de 2010 da publicação “A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral”, feita pelo Instituto Ethos e pela Transparency International.

Existem ainda as chamadas “doações ocultas” feitas por empresas diretamente aos partidos que se encarregam, então, de distribuí-las aos candidatos. Neste caso, o nome do candidato não aparece na prestação de contas, apenas o montante doado e na prestação de contas anual ao TSE, que é feita em abril de cada ano.

O montante do financiamento privado de campanhas eleitorais aumenta a cada nova eleição, o que também faz crescer a importância das empresas no próprio Legislativo, federal, estadual ou municipal. Esta relevância já foi até manchete de matéria no jornal Valor do último dia 10, quanto o veículo destacou que o frigorífico JBS mais do que duplicou a “bancada” no Congresso. A reportagem informa que a empresa gastou 9,1 milhões de reais com candidatos em 15 estados e elegeu 39 parlamentares.

Ainda de acordo com o Valor, entre as trinta maiores doadora que elegeram deputados aparecem três usinas de açúcar e álcool, duas indústrias de alimentos, duas de fumo, duas empresas de comércio atacadista ou varejista, oito empreiteiras, dois bancos, uma distribuidora de energia elétrica, quatro siderúrgicas, duas de papel e celulose, duas de veículos e peças, uma de serviços especializados e uma de material de construção.

As doações a campanhas não chegam a ser novidade no cenário político brasileiro. Elas começaram a ganhar relevância com a democratização dos anos 1980 e foram aumentando em volume à medida que o processo eleitoral foi se consolidando e tornando-se mais complexo.

Feitas com transparência e ética, estas contribuições são importantíssimas para o fortalecimento da democracia no país. A questão é que, hoje, sem o apoio destas doações, um cidadão não consegue eleger-se, porque a exigência por recursos é cada vez maior – gasta-se muito com produção de filmes, cartazes, programas de rádio e TV. Com isso, há o risco de, em vez do eleitor decidir quem quer eleger, esta escolha ser feita pelo financiador.

Por isso, a sociedade brasileira tem um dilema a encarar: como evitar que os legislativos em todos os níveis se transformem em filiais de grandes corporações doadoras?

Há pelo menos dois caminhos, ambos dependendo da consciência e mobilização da sociedade para dar certo.

O primeiro caminho é o institucional e passa pela reforma do sistema político, que democratize o acesso dos cidadãos aos cargos eletivos. O segundo caminho é o da responsabilidade social da empresa. Independente de haver ou não regulação para doações a campanhas políticas, existem compromissos éticos que as empresas devem ter com seus públicos de interesse e com a sociedade.

Este ano, as eleições conseguiram mobilizar a sociedade para a questão da “ficha limpa” dos candidatos. A Lei Ficha Limpa foi aprovada graças à mobilização de milhões de brasileiros e se tornou um marco fundamental para a democracia e a luta contra a corrupção e a impunidade no país. Para permitir o controle social da lei, as mesmas entidades que mobilizaram em favor da aprovação da lei criaram o site Ficha Limpa. Nele, os candidatos a presidência, governos estaduais, Câmara e Senado podiam inscrever-se voluntariamente, desde qse comprometessem a atualizar a cada semana as informações sobre doações e gastos de campanha. Inscreveram-se 63 candidatos a deputado federal, 8 candidatos ao Senado, 5 candidatos a governos estaduais e um candidato à Presidência.

Para as próximas eleições, a idéia é criar área onde as empresas podem se cadastrar e informar quanto doaram e para quem.

Todavia, independente de nova regulação, há ações que as empresas podem adotar voluntariamente com relação ao financiamento de campanhas políticas, A mesma publicação do Ethos e da Transparency International, já citada anteriormente, sugere algumas : cumprir integralmente a legislação; não apoiar partidos ou candidatos com histórico de corrupção; definir e tornar pública a posição da empresa em relação ao financiamento político; identificar áreas de vulnerabilidade (que possam gerar dúvidas a respeito da idoneidade dos financiamentos, por exemplo) e promover reformas; cobrar do candidato apoiado compromisso público sobre as respectivas propostas, com metas e prazos.

Afinal, eleições democráticas dependem, de um lado, de regras eficientes, controles e sanções por parte do Estado; de outro, de atuação responsável dos políticos, do setor privado e da sociedade. É a complementaridade entre estas duas frentes que garante a ampliação da democracia em todos os setores da sociedade.

Leia Mais?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Empresas públicas aderem a pacto contra a corrupção

A partir do mês de novembro empresas públicas brasileiras passam a integrar o conjunto de signatárias do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção.

As primeiras empresas públicas a assinarem o Pacto são:

INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
HEMOBRÁS - Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia
ELETRONORTE - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A

Para Caio Magri, gerente executivo de políticas públicas do Instituto Ethos, existe uma expectativa de receber novas adesões ao longo dos próximos meses. Ele explica que a lista de empresas signatárias é atualizada e divulgada periodicamente através do site Empresa Limpa (www.empresalimpa.org.br).

À época do lançamento do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção, em 2006, somente empresas privadas foram convidadas à adesão. Nesses últimos quatro anos, ficou claro para esse movimento empresarial a importância de também engajar as empresas públicas na promoção da integridade e no combate à corrupção no ambiente brasileiro dos negócios.

O texto do Pacto, acessível na íntegra no sítio www.empresalimpa.org.br, apresenta 7 compromissos principais:

-Informação freqüente sobre legislação ao público interno,
-Divulgação, orientação e respostas sobre princípios legais aplicáveis às suas atividades;
-Vedação ao suborno;
-Contribuição transparente e lícita a campanhas políticas;
-Propagação de princípios do Pacto entre seus públicos;
-Investigações abertas e transparentes;
-Atuação junto à cadeia produtiva e utilização do CEIS – Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CGU).

Empresas interessadas em aderir a essa iniciativa podem fazê-lo diretamente em www.empresalimpa.org.br.

Mais informações: secretariaexecutiva@empresalimpa.org.br

Leia Mais?

Supermercado abre ponto de descarte de remédio

Projeto, em parceria com uma farmacêutica e a Prefeitura, começa hoje em cinco lojas da capital, por onde passam 1 milhão de pessoas por mês

Uma rede de supermercados e uma empresa farmacêutica se uniram à Prefeitura de São Paulo para permitir que os consumidores descartem corretamente os medicamentos vencidos ou fora de uso.
A iniciativa, lançada hoje na capital paulista pelo Pão de Açúcar e pela Eurofarma Laboratórios, visa a incentivar as pessoas a deixarem de jogar remédios no lixo comum ou no vaso sanitário - ato que pode contaminar o solo ou a água.
Num primeiro momento, cinco lojas do grupo - três do Extra e duas do Pão de Açúcar (mais informações nesta página) - oferecerão postos de arrecadação dos medicamentos. Serão recebidos remédios de todas as marcas e de vários tipos, como agulhas, ampolas, frascos de xarope, blisters e bisnagas. Passam pelas lojas escolhidas para o projeto-piloto cerca de 1 milhão de pessoas por mês. Para evitar acidentes, principalmente por causa dos produtos cortantes, as urnas têm revestimento de uma película plástica e um lacre que impede a coleta dos resíduos por pessoa não autorizada.
Ainda no primeiro trimestre de 2011, a ideia é estender o programa para as 60 lojas do grupo da Grande São Paulo.
Carência. Hoje, ainda não existem locais apropriados para receber esse tipo de resíduo. O Departamento de Limpeza Urbana (Limpurb) da Prefeitura será parceiro do projeto, fazendo a coleta por meio das concessionárias Loga e Ecourbis.
Segundo Maria Del Pilar Muñoz, diretora de Sustentabilidade e Novos Negócios da Eurofarma, o material que tem contato direto com o medicamento é considerado um resíduo perigoso e deve ser incinerado.
Paulo Pompílio, diretor de relações institucionais do Grupo Pão de Açúcar, ressalta que não existe regulamentação sobre o descarte de medicamentos no País, deixando o consumidor sem opção. "Queremos dar o exemplo e nos antecipar a uma possível regulamentação da questão", afirma.
Ele lembra que, há quase dez anos, supermercados da rede passaram a contar com estações de reciclagem.
Segundo Maria, é importante começar pela cidade de São Paulo, que representa 16% das vendas no varejo na área farmacêutico do País. "A região é a que tem maior demanda e impacto."
As empresas treinaram funcionários para que tirem dúvidas e incentivem os consumidores a descartar corretamente os medicamentos vencidos.

COMO FAZER

Embalagem fechada
Os medicamentos devem ser descartados em sua embalagem original, tomando o cuidado de deixar as embalagens sempre fechadas. Não é necessário destacar os comprimidos.

Seringas e agulhas
Esses produtos também podem ser descartados. O ideal é a utilização de um recipiente rígido para armazená-los, como latas de achocolatados, para evitar acidentes.

Papel
Caixas de medicamentos e bulas que não tiveram contato direto com o remédio podem ser encaminhadas para a reciclagem.

Fonte: O Estado de São Paulo /Nossa São Paulo

Leia Mais?