sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crise social, crise financeira e sustentabilidade

Grave situação atual do mundo confirma Vinícius de Moraes: é impossível ser feliz sozinho. Mas como “ser junto” e “feliz”? Este é o dilema que está nas ruas, nas casas, nas empresas, nos corações e mentes de qualquer cidadão. Superá-lo é construir um novo mundo, mais justo e solidário. O caminho, como no verso do poeta espanhol Antonio Machado, está sendo feito ao andar. Vamos chegar?

A inquietação dos manifestantes das ruas do Oriente Médio, da Europa e do Chile não é diferente daquela que está presente nos corações e mentes de executivos e funcionários de empresas. Existe alguma coisa de muito estragada no modelo de civilização e ela já não pode mais ser disfarçada por “perfumes”, ou seja, por ações contemporizadoras.

O que está acontecendo com a vida da gente e as certezas que temos?
Não é simples de explicar e exige-se esforço para entender, mas é preciso encarar essa tarefa. Então, vamos lá.

Estamos vivendo duas crises combinadas e desiguais em intensidade e espaço temporal. Uma, de impacto planetário-civilizatório, ainda tem suas conseqüências pouco conhecidas. É chamada de “mudanças climáticas”. 

Outra, de modelo de desenvolvimento, - e chamada de crise financeira -, emergiu com força em setembro de 2008, amainou um pouco em 2010, mas voltou em 2011, agora sob outros nomes – crise fiscal, da dívida pública, do orçamento, etc – mas uma mesma origem: as vultosas somas que os governos dos países centrais desembolsaram para salvar os bancos em 2008. Esse dinheiro não voltou para produção, gerando emprego, renda e impostos que reporiam as despesas. Esse dinheiro – público – foi usado pelos bancos para recompor a especulação financeira. Com isso, os governos agora não têm de onde tirar recursos para honrar os compromissos com credores, com aposentados, com professores, com os usuários de serviços públicos essenciais que são os cidadãos comuns. O reflexo dessa escassez está nas ruas do Oriente Médio e da Europa.

Nenhum continente ou país está imune a qualquer das duas crises. Em alguma medida, todos sofrerão com elas, a menos que se entenda o que está ocorrendo e se consiga entender que não haverá saída para um. Ou toda a humanidade encontra a solução, ou as crises vão se repetir a cada ciclo, cada vez mais profundas e mais dolorosas.

E a solução para a primeira crise passa pelo entendimento da segunda crise, que é a de que há uma incapacidade estrutural de os mercados darem conta das demandas socioambientais e econômicas, bem como de autorregulação e de transparência.

A sociedade está dando mostras de que não agüenta mais um modelo de desenvolvimento que não resolve as demandas mais corriqueiras e que gera enorme desigualdade social.
O novo modelo desejado anda “suspirando no breu das tocas”, mas ainda não encontrou sua expressão mais acabada. Porque ele será uma construção coletiva de bem estar e felicidade ou, simplesmente, “não será”.

Tempo da utopia
As empresas têm avançado um pouco mais na discussão de outro padrão de negócios, aprofundando também o debate sobre o que deve ser a sociedade que suporte esses negócios. Mas, o tema é grande demais e não pode ficar circunscrito a nenhum segmento. Definir novos padrões de consumo, produção, cultura e comportamento significa também discutir as novas fronteiras da liberdade individual que, gostemos ou não, está no cerne do tamanho do impacto das crises. Abre-se, então, um novo espaço para a utopia – aquele lugar ideal onde todos queremos viver. Construir um novo modelo de desenvolvimento retoma o pensamento utópico relegado a segundo plano desde que alguns sábios decidiram que a história tinha morrido e que o deus mercado daria conta de tudo.

Como será esta sociedade nova que começa a ser desenhada em lugares tão díspares quanto a internet, a rua e o escritório de uma empresa?

O consumo precisará ser encarado como um ato de cidadania, mais do que de satisfação de um “desejo” individual.

Os produtos e serviços dele decorrentes, resultados de um processo de diálogo entre cidadãos e agentes produtivos. Donde pode decorrer que democracia será participativa, calcada em processos de diálogo bastante estruturados, capilarizados e abrangentes, para dar voz e decisão a todos mesmo. 

Os governos, portanto, serão muito mais agentes indutores de políticas públicas respaldadas pela sociedade. E as empresas, agentes operadores dessas políticas, em todos os níveis, suprindo as necessidades e demandas identificadas nesse processo constante de diálogo.

Economia verde, inclusiva e responsável
O mundo terá uma oportunidade de ouro para ao menos começar a estabelecer os alicerces do novo mundo: a Rio + 20. Por isso, é tão importante a sociedade brasileira mobilizar-se para encaminhar propostas a esse encontro; mais do que isso, a induzir a sociedade civil dos demais países a também se mexer para trazer idéias e propostas inovadoras, utópicas, não importa. Precisamos voltar a sonhar, porque no sonho tornamos possível o impossível e, aí, quando acordamos, achamos os meios para realizá-lo, já dizia um certo barbudo de Viena. Um outro barbudo, alemão, fez uma afirmação que cabe bem aos revoltosos de hoje: revolta “contra” ou “a favor” não é revolução, não muda, a menos que haja uma “teoria” que dê sustentação à mudança. 

Pois é disso que se trata a Rio + 20: dar mais alicerces firmes a uma teoria para mudar a economia – e a civilização – do século 21.

Há um ponto de partida, no caso do Brasil, que é a plataforma para uma economia verde, inclusiva e responsável. Ela própria uma construção coletiva de várias empresas que vem sendo refeita à medida que novos parceiros resolvem assumi-la e enriquecê-la com suas próprias visões de mundo.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Economia verde: como fazer

Não será fácil, mas a economia vai mudar. Esta foi uma das afirmações mais comuns nas áreas em que foi realizada a Conferência Ethos 2011, em São Paulo.

Não é uma receita de bolo. Tampouco funciona dentro dos parâmetros convencionais do business as usual, em que preço e qualidade são as principais variáveis. Muito além disso, será necessário o engajamento de cada um e a reflexão sobre os impactos de seus atos em todas as decisões corriqueiras do cotidiano. Um exemplo: um banho de 10 minutos com chuveiro elétrico ao final da jornada diária de trabalho tem um imenso impacto no volume de água disponível nas grandes metrópoles e exige que o país invista muito em geração de eletricidade para manter os chuveiros ligados. E isso foi visto e debatido em painéis da Conferência Ethos 2011, que aconteceu nos dias 8 e 9 de agosto, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.

Considerada por muitos como uma das mais densas conferências de todas as 13 que o Ethos realizou, esta certamente registrou alguns avanços importantes. Os números impressionam. Mais de 1.000 pessoas circularam entre os 14 painéis e as duas grandes plenárias, a de abertura e a de encerramento, dedicada à Rio+20, a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que vai estabelecer o regramento institucional para a implementação global da economia verde. Os quase 200 jornalistas de todo o Brasil que cobriram o evento certamente levarão para seus leitores uma visão de mundo e do processo econômico diferente daquela que estampa a crise financeira e ética que vivem as principais economias do mundo.

Com o tema transversal “Protagonistas de uma Nova Economia”, a conferência reuniu CEOs de grandes empresas, lideranças da sociedade civil e especialistas em muitos dos temas abordados, como água, energia, biodiversidade, florestas, direitos humanos, finanças sustentáveis, resíduos, trabalho e educação, entre outros, para mostrar experiências e estabelecer os rumos necessários em cada área para formar uma plataforma de sustentação para a mudança. “Não é uma transformação linear, não serão todos ao mesmo tempo, mas muitos já estão fazendo a diferença e liderando pelo exemplo”, explica Paulo Itacarambi, vice-presidente executivo do Instituto Ethos, que juntamente com o presidente da entidade, Jorge Abrahão, e o presidente do Conselho Deliberativo, Sérgio Mindlin, formou a equipe de gestores que liderou o processo de construção desta conferência. È que este ano o Ethos inovou na forma de construir o evento. A escolha de temas e conferencistas foi feita por meio de um amplo sistema de consultas e parcerias, que envolveu outras 36 entidades, entre organizações da sociedade civil, empresas e organismos da academia.

Para boa parte dos executivos de empresas, muita coisa vem sendo feita. Daniela de Fiori, vice-presidente de Desenvolvimento Organizacional e Sustentabilidade do Walmart Brasil, mostrou que há avanços importantes na construção de produtos de menor impacto, inclusive com a participação de empresas globais e marcas líderes em seus segmentos. No entanto, ainda falta uma métrica para a sustentabilidade. “É preciso mostrar para a sociedade que as opções de produtos e serviços de menor impacto estão disponíveis”, explica.

Outro ponto de forte relevância foi abordado pelo professor Ricardo Abramovay, que participou do evento em diversos momentos. Ele alertou sobre a necessidade de se trabalhar a consolidação de uma economia verde também sob o viés da inclusão e da redução da desigualdade: “É preciso colocar na mesa a realidade do aumento da pressão sobre os recursos naturais simplesmente pela inclusão de bilhões de pessoas, em toda a Terra, nos padrões de consumo que consideramos mínimos”. Isso significa que a redução do impacto por unidade de produto é importante, mas é preciso dimensionar o impacto dos bilhões de unidades produzidas e vendidas a mais. Um exemplo: nos próximos 20 anos, deverão ser colocados nas ruas do mundo mais 1 bilhão de automóveis.

Com a amplitude dos temas debatidos e a diversidade de atores presentes nos palcos e nas plateias, o Instituto Ethos pretende dar corpo a uma estratégia para colaborar com a pauta do governo brasileiro na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A oportunidade para isso se abriu quando a entidade foi convidada a ser uma das quatro organizações da sociedade civil a ter assento na Comissão da Rio+20, que está sendo coordenada pelo Itamaraty. Essa comissão vai construir as propostas que o governo brasileiro deve encaminhar para a ONU até 1º. de novembro deste ano, para que sejam analisadas e incluídas, ou não, na pauta final que será debatida por chefes de governo e de Estado de 193 países em junho de 2012, no Rio de Janeiro. “O Ethos está trabalhando para dar conteúdo e consistência às propostas, mas as organizações parceiras podem contribuir debatendo e incluindo suas redes de mobilização”, explica Jorge Abrahão, presidente do Instituto Ethos. Ele lembra que o Brasil pode, por sua mobilização e por sua ação em direção a um modelo de desenvolvimento limpo, ousar em suas propostas. “E o Ethos está disposto a promover esse avanço”, diz.

Durante todos os painéis realizados na Conferência Ethos 2011, o público pôde interagir de forma efetiva e inovadora. Um sistema de consultas on-line, desenvolvido em parceria com a SAP Brasil, permitiu que fossem formuladas questões para a plateia responder. Isso serviu para tomar o pulso da conferência e ponderar sobre o nível de conscientização a respeito dos diversos temas trabalhados. De forma geral, as pessoas que foram à Fecomércio já eram iniciadas nos temas da sustentabilidade e, portanto, com um grau de conscientização alto. Mas o sistema permitiu uma sintonia mais fina, com perguntas muito específicas sobre o que as pessoas estariam dispostas ou não a fazer por uma economia verde, e qual seria o nível de confiança nas ações de empresas e de governos, assim como sua capacidade de mudar comportamentos. O alerta é que as empresas ainda precisam aperfeiçoar sua comunicação da sustentabilidade e que os governos precisam aumentar a credibilidade e melhorar a qualidade de sua gestão.

Em 2012, a Conferência Ethos vai acontecer entre os dias 29 e 31 de maio, no Rio de Janeiro, para estar próxima dos principais atores e interlocutores da Rio+20. Será uma forma de garantir que debates fundamentais para a construção da economia verde não fiquem fora da pauta geral e se mantenham sob o olhar das empresas e dos meios de comunicação.

Por Dal Marcondes (Envolverde), especial para o Instituto Ethos

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

“Um balanço da Conferência Ethos 2011”

A Conferência Ethos 2011 terminou nesta terça-feira (10/8), em São Paulo, com uma plenária para discutir o documento que a Comissão Nacional pela Rio+20 deverá entregar à Organização das Nações Unidas (ONU) até 1º de novembro, com propostas brasileiras sobre desenvolvimento sustentável. Muitas delas poderão ter surgido durante a conferência, que ofereceu aos participantes a possibilidade de fazer propostas tanto ao governo quanto à Rio + 20, por meio de um sistema desenvolvido pela SAP Brasil.

As propostas ainda estão sendo lidas e selecionadas. Mas, fazendo um balanço das atividades e das discussões que elas promoveram entre os participantes, é possível afirmar que já está estabelecida a consciência sobre a necessidade de se construir outro modelo de desenvolvimento para o Brasil e para o mundo. Os caminhos e prioridades desse modelo são as questões que precisam de respostas.

E as respostas devem surgir de processos de participação, como foi a Conferência Ethos. Embora os potenciais “gurus” e especialistas sejam importantíssimos, a construção coletiva de uma nova sociedade é, de fato, o cerne da questão. Como está a percepção das empresas em relação a esta perspectiva de mudança? Afinal, foi disso que tratou a Conferência Ethos deste ano.

Mais de 1.000 pessoas circularam nos dois dias de conferência. Houve a presença de 30 CEOs de empresas e 182 jornalistas. Isso ajuda a multiplicar as idéias, os avanços e os desafios nas empresas e na sociedade.

Como os desafios da sustentabilidade ficam cada vez maiores e mais prementes e como não há muitos fóruns de discussão coletiva e multissetorial sobre os temas, a Conferência Ethos tem cada vez mais o papel de pôr em discussão, com diversos interlocutores, temas controversos para um público cada vez mais exigente. Isso aumenta a responsabilidade do Instituto Ethos como realizador deste evento. Afinal, o que mais sobressaiu, além dos debates, é que a Conferência Ethos tornou-se um ponto de encontro entre os vários segmentos da sociedade que postulam uma nova economia para um país mais justo.

É durante as atividades da conferência que sindicalistas, CEOs, ambientalistas, órgãos públicos, academia e sociedade civil em geral sentam juntos para discutir assuntos estratégicos e prioritários tanto para os negócios quanto para a vida cotidiana do cidadão comum. Na conferência de 2011, esse fato tornou-se ainda mais evidente, porque a própria organização do evento contou com a participação de 36 organizações, além do Ethos, representando diferentes interesses na sociedade.

Este ano também estiveram presentes três ministros e representantes do alto escalão do governo. Eles vieram dialogar e abrir espaço para o debate sobre políticas públicas que podem ajudar ou atrapalhar o caminho da sustentabilidade.

No balanço final de todas as atividades, ficou a certeza de que, mesmo não tendo respostas para todas as perguntas, as “partes interessadas” presentes à Conferência Ethos sabem que possuem a capacidade de mobilização necessária para chegar às soluções. Do ponto de vista empresarial, constatou-se que há empresas atuantes, pensando não só nos problemas do seu negócio, mas também nos problemas de toda a coletividade.

Destaques

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, participou da mesa-redonda “Governança na nova economia”, da qual saiu uma polêmica que chegou aos jornais. Numa de suas intervenções, o ministro disse que a mídia não faz muito para aumentar a consciência cidadã. Como em cada sala existia um sistema que permite ao moderador perguntar e à platéia responder imediatamente, Oded Grajew, presidente emérito do Ethos e moderador da atividade, lançou a questão “A mídia brasileira não contribui para a ampliação da consciência cidadã”, à qual se seguiam as opções “Concordo totalmente”, “Concordo parcialmente”, “Discordo totalmente” e “Discordo parcialmente”. Metade da platéia, constituída por 200 pessoas entre executivos, quadros gerenciais de empresas e representantes de diversas ONGs, votou em “Concordo totalmente”.

A pergunta e a resposta ganharam as páginas do jornal O Globo e depois foram destaque em diversos blogs, causando uma polêmica que, no fundo, traz uma dúvida da sociedade brasileira: qual é o papel da mídia hoje no país?

Outra participação importante de ministro ocorreu no painel “Mudanças climáticas e os impactos na nova economia”. Estiveram presentes a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além de Luiz Pinguelli Rosa, do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e de Tasso Azevedo, consultor em questões de clima, florestas e sustentabilidade. São dele os números mais assustadores do painel e que exigirão reflexão profunda da sociedade. Em resumo, Azevedo informa o seguinte: cada brasileiro emite, em média, atualmente, 5 toneladas de carbono por ano. Para chegar na média de redução que o Brasil propõe a si próprio e que ajudaria a elevar a temperatura do mundo em apenas 1 grau Celsius, cada brasileiro precisaria emitir não mais do que 1 tonelada por ano, volume que representa uma viagem à Europa ou o que uma vaca emite de metano no pasto. Estamos conscientes das restrições que precisaremos adotar na nossa vida para colaborar com a meta mundial? Estamos dispostos a esse sacrifício? Qual contrapartida exigiríamos dos cidadãos de outros países?

A ministra Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que participou do painel “Erradicação da miséria”, explicou o que espera das empresas para ajudar o país a resgatar 16 milhões de pessoas da miséria absoluta. Ela ressaltou que são brasileiros que estão longe não só da renda, mas fora do acesso do próprio Estado, de organizações sociais, de cooperativas, enfim, de tudo o que se pode chamar de “bem-estar”. E não procuram avançar na melhoria das condições. O que se espera, e isso foi ressaltado por Carlos Alberto dos Santos, representante do Sebrae no painel, é que as empresas, com o poder de penetração de mercado de possuem, ajudem a organizar o empreendedorismo na base da pirâmide.

O ministro Jorge Hage não participou do painel de “Integridade e transparência”, por conta do vendaval que se abateu sobre o Ministério do Turismo. Em seu lugar, compareceu Vânia Vieira, que manteve o debate em alto nível e polêmico. Diante dos recentes acontecimentos e de outros que se vêm somando ao longo do semestre, ficou claro que é preciso não só aumentar o controle social sobre os gastos públicos como também colocar em prática critérios mais rígidos nas relações público-privadas. A sociedade não agüenta mais tanta corrupção.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ministra Izabella Teixeira discute “Mudanças climáticas e os impactos na nova economia” na CE2011

No dia 9, das 9h às 11h, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, discute “Mudanças climáticas e os impactos na nova economia”, junto com Marina Grossi (CEBDS), Davi Canassa (Votorantim Industrial), Shelley Carneiro (CNI), Luiz Pinguelli Rosa (Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas) e Tasso Azevedo (consultor em questões de clima, florestas e sustentabilidade).

Das 11h30 às 13h30, a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, estará no painel Erradicação da Miséria. Vai comentar o Programa Brasil Sem Miséria e discutir sobre o papel das empresas no estímulo ao empreendedorismo e na ampliação de oportunidades de trabalho e renda, bem como de desenvolvimento territorial sustentável.

Finalmente, o ministro Jorge Hage Sobrinho, da Controladoria Geral da União (CGU) estará em um painel sobre “Integridade e Transparência”, no dia 9 de agosto, das 15h às 17h, junto com Josmar Verilo (Amarribo Brasil), Gilbert D’Orey Landsberg (Shell Brasil Petróleo) e Marcos Túlio (presidente do Confea).


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Conferência Ethos debate estratégias para ampliar transparência nas contas públicas

A Conferência Ethos promove na próxima terça-feira, 9, às 15h, painel sobre políticas de transparência do orçamento público e ações da sociedade civil no combate a corrupção, inclusive propostas de grandes empresas para ampliação da integridade. No evento serão debatido os desafios na área de transparência nas obras para a Copa 2014 e Rio 2016. O debate, que faz parte da programação da Conferência Ethos 2011, contará com a participação de: Jorge Hage Sobrinho, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União; Gilbert d´Orey Landsberg, vice-presidente de assuntos externos da Shell Brasil; Josmar Verillo, presidente do conselho da Amarribo Brasil; Luis Fernando Nery, presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.


Conferência Ethos 2011 - Este ano, a Conferência Ethos vai se realizar nos dias 8 e agosto, no Centro de Eventos da Fecomércio, na rua Dr, Plínio Barreto, 285, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, Capital.

As discussões terão como objetivo dar o primeiro passo para construir uma agenda comum de propostas que leve à transição para uma economia inclusiva, verde e responsável. Essas propostas também farão parte de um documento que será levado à discussão durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012.

Por isso, o tema desse ano é “Protagonistas da Nova Economia – Rumo a Rio + 20” e a programação foi construída em conjunto com representantes de 35 organizações empresariais, de trabalhadores, da academia, de órgãos públicos e da sociedade civil.

“A idéia não é estabelecer uma agenda ‘oficial’ de transição”, comenta Paulo Itacarambi, vice-presidente do

Instituto Ethos. “Queremos, isso sim, identificar as questões mais importantes, os problemas e as propostas necessárias para a negociação da agenda”, explica ele, que conclui: “O debate continua depois da Conferência.

Vamos encaminhar muitas dessas propostas ao governo brasileiro, para integrarem um projeto nacional de desenvolvimento sustentável. Também queremos levar um documento sobre esse tema para a Rio+20”.

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Propostas para uma nova economia começam a ser discutidas

Começou hoje (08/08) a Conferência Ethos 2011 que, este ano, traz novidades: o conteúdo foi estruturado com a participação de 35 organizações de vários segmentos da sociedade e as discussões abordam temas da “economia real”, que mexem com a vida cotidiana de todos os brasileiros e são estratégicos para a transição a uma nova economia, includente, verde e responsável. O tema é “Protagonistas da Nova Economia Rumo a Rio + 20” e a programação abrange todos os assuntos estratégicos para o desenvolvimento sustentável, de governança a energia, passando por direitos humanos, infraestrutura, resíduos sólidos, integridade e educação, entre outros.

A importância do debate promovido pelo Ethos pode ser avaliada pela presença massiva de ministros: cinco deles vão participar, nos dois dias de Conferência, de mesas redondas e painéis. Em entrevista, o vice-presidente do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi, traça um panorama da conferência.

O que esperar dos debates que vão até amanhã? Será possível apontar um caminho para a transição a uma nova economia?

Justamente porque deseja ser “protagonista da nova economia”, esta conferência também traz outra novidade: vai recolher propostas dos participantes para compor dois documentos: um, com propostas nacionais, será entregue ao governo federal; outro, de cunho internacional, será apresentado durante a Rio + 20, que acontecerá em junho de 2012.

A intenção é recolher todas as propostas feitas. Para dar conta desta tarefa, a conferência conta com o suporte da SAP. A companhia desenvolveu um sistema especial que armazena todas as propostas em um servidor. O participante que tiver alguma proposta vai até um dos totens espalhados pela Fecomércio, onde se realiza o evento, digita sua proposta no computador, salva e pronto: ela está arquivada e será analisada quando o documento for elaborado. Depois do fim da Conferência, as propostas poderão ser feitas via site do Instituto Ethos (www.ethos.org.br).

Ao final da plenária de abertura, pela manhã, já houve propostas sendo feitas a partir do tema discutido: “Nova economia, includente, verde e responsável”. Com a moderação de Ricardo Abramovay, representantes das seis empresas parceiras do Ethos expuseram suas visões a respeito dos avanços e gargalos dos diversos setores da economia. Esta plenária serviu de “introdução” aos diversos temas que serão desenvolvidos nas próximas atividades da Conferência. As empresas parceiras do Ethos são Alcoa, CPFL Energia, Natura, Suzano, Vale e Walmart.

Na parte da tarde, estão ocorrendo três mesas redondas, debatendo três assuntos estratégicos para o desenvolvimento sustentável no país e no mundo também.

Nessa primeira parte, as mesas têm três ou quatro representantes de setores sociais que apresentam seu ponto de vista sobre o tema da atividade. Em seguida, outros três ou quatro representantes de outros setores dialogam sobre as idéias trazidas na primeira parte e tentam encontrar propostas comuns para os desafios reconhecidos.

Na outra parte da tarde, desde as 16h30, haverá painéis temáticos, nos quais três ou quatro especialistas de um tema expõem suas idéias sobre as estratégias para fazer avançar o assunto tratado no rumo da sustentabilidade.

Há dois ministros participando das atividades de hoje.

Na mesa redonda 1, o tema é Governança e lá está presente Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República que discute, com seis interlocutores, sobre as mudanças que se fazem necessárias para desenvolver uma economia includente, verde e responsável; quais os avanços que já podem reconhecidos nessa direção; quais os gargalos que devem ser transpostos e quais as propostas e sugestões para a construção de uma agenda de transição com vistas às mudanças desejadas. Os palestrantes dessa mesa são Daniela Mariuzzo, do Rabobank; Odilon Faccio, do Instituto Primeiro Plano; Aron Belinky, da ISO 26000; e Carlos Eduardo Lessa Brandão, da GRI.

O ministro Gilberto Carvalho, Chico Whitaker, do Fórum Social Mundial; e Gilberto Mifano, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa fazem o diálogo com as idéias apresentadas. O moderador é Oded Grajew, presidente emérito do Instituto Ethos.

No painel temático 2, sobre Direitos Humanos, participa a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. Ela faz um balanço sobre os avanços havidos no tema e os gargalos que devem ser transpostos. Também vai comentar as propostas de sua pasta para a construção de uma agenda de transição para uma economia verde, includente e responsável. Também participam do painel José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares; Juliana Gomes Ramalho Monteiro, do Grupo de Trabalho Empresas e Direitos Humanos; Liesel Filgueiras, da Vale; e, como moderador, Antonio Jacinto Mathias, da Fundação Itaú Social e do Instituto Itaú Cultural.

Outros destaques deste primeiro dia:

Na mesa redonda 2, discute-se o tema “Novos padrões de produção e consumo para a sustentabilidade” , com a presença de Samyra Crespo, representando o Ministério do Meio Ambiente, para discutir o tema sob o ponto de vista do Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentável. Estarão com ela representantes do Dieese, do Idec, do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), do Núcleo de Estudo do Futuro da PUC SP, do Instituto Akatu e da Walmart Brasil.

Na mesa redonda 3, com o tema Inovação para a Sustentabilidade, vão ser discutidos novos modelos de negócio, novos formatos de financiamento da inovação, o potencial brasileiro para a inovação tecnológica e as políticas públicas de fomento à inovação. É bom ressaltar que o relatório da Unesco sobre Ciência, divulgado em novembro de 2010, afirma que, se o Brasil continuar a avançar em inovação na velocidade que vem apresentando na última década, levará 20 anos para chegar ao estágio de hoje dos países europeus. E que para alcançar a OCDE, o investimento privado em P&D precisaria crescer dos atuais 9,5 bilhões de dólares para 33 bilhões de dólares. Estão presentes Ricardo Correa Martins, da Fundação Nacional da Qualidade; Claudio Boechat, da Fundação Dom Cabral; Carlos Alberto dos Santos, do Sebrae; e Sérgio Mindlin, presidente do Conselho Deliberativo do Ethos, como moderador.

Nos painéis, as discussões serão sobre os impactos de um novo Código Florestal; o financiamento da nova economia; matriz energética e fontes renováveis no Brasil.

Amanhã (3ª feira, 09/08), teremos as presenças de mais três ministros.

- Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, para discutir as mudanças climáticas e os impactos na nova economia;

- Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para debater o papel das empresas no estímulo ao empreendedorismo e na ampliação de oportunidades de trabalho e renda para o público do programa Brasil Sem Miséria.

- Jorge Hage, da Controladoria Geral da União. Ele participa do painel Integridade e Transparência que vai tratar das políticas públicas e dos principais mecanismos utilizados pela sociedade civil para aumentar a transparência no Estado, nas práticas empresariais e no combate à corrupção.

Também haverá painéis sobre Biodiversidade, Cidades Sustentáveis, Educação, Empregos Verdes, Gestão da Água, INfraestrutura e Resíduos Sólidos.

Para encerrar o evento, uma grande plenária sobre a Rio + 20, que vai refletir sobre as principais propostas feitas durante as várias atividades da Conferência. A partir dessas propostas, serão elaboradas as recomendações que vão constituir um documento dos participantes e parceiros da Conferência, endereçado a Rio + 20.

Serão dois dias de muitos debates e de um mergulho profundo dos grandes temas estratégicos da economia brasileira. Há assunto para vários programas.

Acompanhe o desdobramento destes temas pela cobertura online e contas no Twitter – #cEthos2011 e Facebook – Instituto Ethos
(Ethos/Envolverde)

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Interação rápida entre debatedores e plateia ajuda a construir os debates da conferência

Durante toda a Conferência Ethos 2011, os participantes podem interagir com os debates de uma forma ágil e interessante. Ao longo das discussões nos painéis e mesas-redondas, cada moderador formula perguntas relativas ao tema da rodada, que são expostas para a plateia em um telão. Por meio de um aparelho de votação interativa, o participante tem 10 segundos para dar a sua resposta. O resultado é conhecido imediatamente após a indicação de tempo esgotado.

A idéia surgiu porque na edição desse ano oficinas e atividades mais práticas não estão presentes na programação. Desta forma, os realizadores da conferência decidiram promover a participação direta do público por conta de “enquetes- relâmpago” feitas de acordo com os rumos do debate.

Uma das consultas mais polêmicas saiu da fala de Clemente Ganz Lucio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) durante a mesa sobre Novos Padrões de Produção e Consumo para Sustentabilidade, quando defendeu a obrigação do Estado em agendar a discussão ambiental. A maioria dos participantes concordou com Lucio.

Para Paulo Itacarambi, vice presidente do Instituto Ethos, a interação com o público é fundamental. “O ideal seria debater com a participação direta de todos. O pessoal que está na platéia tem conteúdo, isso tem que ser compartilhado para construirmos juntos os valores”. O evento conta com até agora com a participação de 650 pessoas e, segundo a organização, 449 pessoas estão participando das enquetes.
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(Envolverde)

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O difícil caminho de mudança da economia real para um modelo abrangente

“Precisamos discutir a economia real e propor conteúdos. A partir dela, criar um programa de transição da economia nacional, nos moldes como ela é hoje, para uma economia includente, verde e responsável”. Esse foi o desafio apresentado pelo diretor executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacaramby, ao dar as boas-vindas aos mais de 900 participantes da Conferência Ethos 2001, intitulada “Protagonistas de uma nova economia – Rumo à Rio+20” na abertura realizada na manhã desta segunda-feira, 8 de agosto.


Ao dar início à Plenária 1 – “Nova economia: includente, verde e responsável”, Jorge Abrahão, presidente do Ethos, disse que “podemos interpretar como histórico o atual momento que o Brasil atravessa. E, diante dos desafios que se colocam, era preciso ir além. O Ethos está propondo justamente uma plataforma pela qual as empresas devem atuar em conjunto para a transição a uma nova economia.” O presidente do Conselho do Instituto Ethos, Sérgio Mindlin, compartilhou o mesmo desafio: “Nesta década precisamos fazer a virada para a nova economia. Temos de nos comprometer em nossas empresas, em nossos governos, em nossa sociedade para avançar nesta direção”.

Tendo como moderador Ricardo Abramovay, professor titular da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a discussão da plenária especial percorreu necessidades, desa?os e oportunidades para o Brasil sob a perspectiva da articulação de um projeto de desenvolvimento sustentável, para o qual justamente esta Conferência Ethos 2011 busca contribuir.

Executivos das seis empresas parceiras institucionais do Instituto Ethos (Alcoa, CPFL Energia, Natura, Suzano, Vale e Walmart) e o secretário executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ronaldo Motta, expuseram visões diferenciadas e complementares sobre avanços necessários e os gargalos que devem ser enfrentados pelos diversos setores da economia. Os debates buscaram encaminhar subsídios à Rio+20, que acontecerá em junho de 2012, consolidados por uma comissão nacional da qual faz parte o Instituto Ethos. Ao formatar o Congresso como fonte de propostas a serem encaminhadas à Rio+20, a direção do Ethos pretende tomar parte no que se refere à construção de uma plataforma capaz de fazer a transição da economia real para a “economia verde”, que integra as dimensões ética, justa e socialmente responsável, aliada à indispensável transparência democrática.

As palestras dos representantes das empresas tiveram como ponto de partida as indiscutíveis limitações de recursos ambientais do planeta. A visão das mudanças necessárias para encarar o quadro global se apóia na avaliação de que a mudança pode ser tratada como oportunidade de negócio, ao reconhecer que são numerosos os exemplos que autorizam considerar plenamente viável a economia verde, desde que todos os atores envolvidos – governos, empresas e sociedade – cumpram seus respectivos papéis.

Sem volta – No caso específico do Brasil, como destacado pelo secretário Ronaldo Mota, “o crescimento não é sequer uma opção. Trata-se, isto sim, de um processo inexorável”. Ele destacou que a relação sociedade-natureza precisa ter repensado o modelo de ciência que nos ensinou exatamente a ultrapassar limites. Agora, o que se demanda de inovação deve reconhecer a finitude dos recursos naturais, e a necessidade de consumir menos energia e insumos para cada unidade de produção que vise o bem-estar da sociedade.

O moderador Ricardo Abramovay acentuou, a propósito, que essa transformação deve reposicionar a ética no centro da ciência econômica, como defende o Nobel de Economia Amartya Senn. “Afinal, o que precisamos perguntar é: “Para que produzimos riqueza ? Qual o sentido do crescimento econômico?” Ao tocar na grave questão da desigualdade, Abramovay deu início ao ciclo de questões colocadas para a platéia, que respondeu em tempo real a várias delas como forma de apoiar o conjunto de propostas que o Ethos pretende encaminhar à Rio+20. Uma delas, de caráter abrangente, questionou se “é viável os serviços cossistêmicos serem colocados no centro da estratégia das empresas”. Diante dos enormes desafios que a pergunta induz, a platéia, formada em grande parte por representantes de empresas, ficou dividida.

Todo este raciocínio expõe os propósitos desta Conferência, com abordagem dos temas que nos posicionarão neste novo momento histórico como nação: identificação de “gargalos”, contradições, desafios e potencialidades para apontar caminhos em direção a processos renováveis, de mobilização para a inovação e um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil.
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(Envolverde)

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Tem início Conferência 2011 do Instituto Ethos

Começou nesta segunda-feira, 5 de agosto, a Conferência Ethos 2011 – Empresas e Responsabilidade Social. As discussões deste ano terão como objetivo dar o primeiro passo para construir uma agenda comum de propostas que levem à transição para uma economia inclusiva, verde e responsável. Estas propostas também farão parte de um documento que será levado à discussão durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em junho de 2012, no Rio de Janeiro.

Todo o período da manhã foi dedicado à Plenária 1, intitulada “Nova Economia: includente, verde e responsável”, que reuniu os CEOs das seis empresas parceiras institucionais desta plataforma: Alcoa, CPFL Energia, Natura, Suzano Papel e Celulose, Vale e Walmart Brasil. Os trabalhos do período da tarde concentram três mesas redondas – Governança na nova economia, Novos padrões de produção e consumo para sustentabilidade e Inovação para sustentabilidade – e três painéis – Os impactos de um novo Código Florestal, Direitos humanos e financiamento da nova economia.

Nestes dois dias, cinco ministros de Estado farão parte dos trabalhos: Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Jorge Hage (Controladoria Geral da União/CGU), Mário do Rosário (Secretaria Especial de Direitos Humanos), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).

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