Dilma e Serra devem prestar contas ao eleitor sobre o que pensam e se estão preparados para fazer um Brasil mais justo e sustentável, gerando empregos e renda com energia limpa, sem destruir nossas florestas, reservas de água e biodiversidade.
Gostaríamos de convidar você e sua organização a apoiar a proposta deste debate. Para isto basta mandar um email para melissa.harkin@greenpeace.org.com seu nome e o de sua organização apoiando a idéia.
Gostaríamos também de convidá-lo a participar da ciberação “Vote por um Brasil + verde e limpo” no link http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista/Eu-voto-por-um-Brasil-mais-verde-e-limpo/.
Participando desta iniciativa on-line você estará enviando uma mensagem clara para ambos os candidatos à presidência de que queremos um Brasil em condições de virar a civilização exemplar do século 21, socialmente mais justo, garantindo prosperidade para todos os brasileiros sem devastar seus recursos e suas belezas naturais. Pedimos ainda sua ajuda divulgando esta iniciativa para seus associados, amigos e em suas redes sociais.
Paira no ar a impressão de que finalmente o Brasil realiza o seu destino de ser uma grande nação. Embalados pela boa fase da economia, já antevemos o futuro que nos espera em 2029, quando o nosso PIB será igual ao da Alemanha.
A questão, no entanto, é se chegaremos lá defendendo um desenvolvimento típico do século passado, carregando conosco uma sociedade desigual, florestas destruídas, ar e rios poluídos - típicos de um país incapaz de garantir nossa prosperidade pelas décadas seguintes com sustentabilidade.
O Brasil, mais do que qualquer outra nação, tem condições de virar a civilização exemplar do século 21, garantindo prosperidade e justiça sem devastar seus recursos e suas belezas naturais. Num planeta onde restam poucas florestas e que está à beira de uma crise climática, temos riquezas que ninguém mais tem.
Infelizmente, ainda há quem diga que para desenvolver é preciso devastar. Insistem que o Brasil precisa investir em combustíveis fósseis para ter energia disponível e que para expandir sua agricultura o único caminho é seguir derrubando nossas matas. Eles se esquecem do nosso próprio exemplo. Preferem importar modelos de outros países, como se o Brasil, para crescer, precisasse imitar os outros.
Os dois candidatos na disputa pela Presidência da República parecem presos a esse modelo de futuro atrasado. Mas têm agora a oportunidade de dizer se querem fazer o Brasil andar para frente ou simplesmente ficar parado no tempo, talvez mais rico, porém devastado como qualquer outro país desenvolvido.
Durante a campanha do primeiro turno, o debate praticamente não contemplou a questão da sustentabilidade. Serra e Dilma precisam corrigir esta lacuna e dizer claramente o que pensam, quais são seus projetos sobre o futuro de nossas florestas e o de nossa geração de energia, e outros temas da agenda sustentável que estão radicalmente ligados ao futuro do Brasil e do planeta. Só assim o eleitor poderá decidir qual dos dois tem propostas concretas para gerar riqueza sem devastar a nossa fortuna socioambiental.
Um forte abraço,
Marcelo Furtado – Greenpeace
Oded Grajew – Presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Coordenador geral da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo
Marcelo tomei conhecimento do seu comentário so hj e concordo com voce que os candidatos a presidencia não demonstram estar preocupados em mudar o modelo de país para o futuro,mas sabemos que essa mudança ocorrera quando houver mais preocupação e atenção com educação básica.O brasileiro ainda está focado em uma cultura paternalista e nossos representantes reforçam essa necessidade. Precisamos ser mais objetivos.
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