terça-feira, 30 de novembro de 2010

COP16 precisa lembrar dos maias

Marina Franco
A Chichen Itza, cidade arqueológica que é um dos símbolos do México e uma das novas 7 Maravilhas do Mundo, recebeu nesse final de semana, antes de a COP16 começar, a visita de um balão com a mensagem “Resgate o clima” e “Pare com o aquecimento global”. A manifestação foi feita pela ONG internacional Greenpeace para pressionar as delegações reunidas em Cacún com o objetivo de negociar sobre o clima da Terra, nesta COP que não empolga muito quanto a um acordo global definitivo – embora seja importante para outras questões (Leia A COP16 também não vai salvar o mundo (mas é importante!))

Com este protesto, o Greenpeace defende que todos levem a lição da história do povo indígena maia, que construiu Chichen Itza e a tinha como centro político e econômico. Ele passou por diversas secas na região, que impactaram partes da população, até o seu colapso definitivo. E apesar de toda a sua sofisticação matemática, astronômica e científica, o povo maia não pôde prever seu fim. Mas, como defende o Greenpeace, nós estamos prevendo o nosso fim e devemos trabalhar contra isso.

Já que podemos enxergar nosso futuro, há caminhos diferentes para escolher, como o das fontes de energia limpas e o de países acordados internacionalmente sobre as mudanças do clima. O Greenpeace pede que os países:
- reconheçam que seus cortes de emissão ainda não são suficiente;
- tomem decisões quanto a estrutura de um acordo;
- decidam como prever novos recursos para o desenvolvimento;
- ofereçam dinheiro para conter o desmatamento em países em desenvolvimento e
- acabem com as brechas de regras quanto às florestas e ao uso da terra, que podem aumentar as emissões dos industrializados.

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